Top 7×7 dos melhores de 2017

Álbuns 2017 - RapEmmovi

E o ano lírico realmente chegou? O tão falado e prometido ano lírico veio para o rap nacional. Após o marco do Sulicídio a cena do rap BR teve uma ascensão. Como disse Rincon Sapiência (um dos grandes destaques deste ano), no cypher Poetas no Topo 3.1:

R.A.P, tava deprê

Não pegava um sol e nem transava

Tava longe do barraco e do apê

E na rua a resenha tava bem braba

Ele voltou, reapareceu

Seu nome tava numas boca bem paia

Tava pálido, agora já escureceu

E por falar em poetas no topo, que ano para a Pinapple! Diversos cyphers, acústicos e perfis. E muitas polêmicas também, mas vamos deixar polêmica para o ODB!

Você pode até não se identificar com muitos que estão em destaque na cena, mas tem que concordar que eles estão movimentando bastante o rap nacional.

Voltando para Sulicidio, eu vi que a música já completou um ano! Podemos classificar a cena do rap nacional como “Rap nacional antes de Sulicidio (a.s) e depois de Sulicidio (d.s) ”. Profético? Talvez.

Podemos contar a história do rap nacional a partir desse marco. Depois de tantas diss e tantas promessas de diss. Vieram os reactions e o youtube que vem pagando o almoço de muita gente, frase essa que é do álbum Regina do Nill. Que inclusive está na lista de álbuns do ano.

Antes de chegar nos álbuns do ano e nos destaques eu resolvi fazer essa breve introdução. Nosso rap está se tornando cada vez mais profissional e ganhando mais espaço. Grupos de discussão, labels, cyphers e outras mais produções vem fortalecendo o mercado do rap. Sim, mercado! Já estamos indo para 2018 e não tem o porquê você se escandalizar que um rapper ganha dinheiro com sua música. Pode parecer absurdo esse tipo de pensamento, mas é real.

Mas vamos voltar a falar do Baco, que também entrou na lista do Rap em Movimento como destaque do ano com o álbum Esú. O baiano abriu os olhos do consumidor de rap para outros estados e outras cenas que também são importantes. Vivemos em um país multicultural e o estilo musical mais do que nunca está passando por diversas mudanças. Estamos nos alimentando dos modelos da cena dos EUA, mas dando aquele toque BR. 

O que eu espero para 2018 é que o rap nacional venha se desenvolver muito mais e ter mais espaço para abrir um mercado. 

Sem mais delongas vamos aos álbuns do ano! Escolhi 7 álbuns nacionais e 7 álbuns da gringa. Por que 7? Números cabalísticos? Talvez rsrsrrs

Os álbuns estão na ordem de sua importância, para essa que vos escreve. Podem haver controvérsias, mas o álbum do Joey entra em primeiro por obter um conteúdo político muito forte e pela evolução visível do artista. Kendrick já está consagrado desde o álbum To Pimp a Butterfly. Inegavelmente o ano de 2017 foi de Kendrick, mas All Amerikkkan Badass tocou na ferida de assuntos atuais e surpreendeu muita gente!

Pensei muito para compor essa trindade, pensei em encaixar o 4:44 várias vezes, mas não poderia tirar o Bada$$ e nem o Kendrick. Mas o Flower Boy é um putaa álbum! Que álbum senhores. Tyler, o criador (para os BR), levantou polêmicas sobre sua sexualidade e nos presenteou com uma obra prima.

Da gringa

  1. All Amerikkkan Badass – Joey Bada$$
  2. DAMN – Kendrick Lamar
  3. Flower Boy – Tyler, The Creator
  4. 4:44 – Jay Z
  5. Neva Left – Snopp Dogg
  6. You Only Live 2wice – Freddie Gibbs
  7. Culture – Migos

Rincon Sapiência e Baco são os homens do ano para o rap nacional! Sem mais! Nessa trindade entra o álbum sensível do nosso querido cronista, Rodrigo Ogi. Fez até marmanjo chorar! Depois do icônico álbum RÁ!, Ogi veio com essa paulada mostrando todo seu sentimentalismo e maturidade. Um dos grandes destaques da lista também é o álbum do Primeiramente. Lançado no finzinho do ano o trampo está impecável com uns vocais pesadíssimos de NP! Me surpreendi demais com esse lançamento.

Rap BR

  1. Esú – Baco Exú do Blues
  2. Galanga Livre – Rincon Sapiência
  3. Pé no Chão – Rodrigo Ogi
  4. Heresia – Djonga
  5. Rimas e Melodias – Rimas e Melodias
  6. Na Mão do Palhaço – Primeiramente
  7. Regina – nILL

Cyphers do ano

Vida Real – Correria – Makonnen Tafari – Baco Exu do Blues – Lukas Kintê – Vandal & Ravi

Avuá – Emicida, Rael, Kamau, Coruja BC1, Drik Barbosa e Fióti

Singles destaques 

Bodak Yellow – Card B

Crew – Goldlink ft Shy Glizzy, Brent Faiyaz

CherryBlossom – Solveris

Flow de Lázaro – Froid

Retângulo de ouro lança single Águas Calmas

Aguas calmas

O grupo, formado por Alamim, Marcê e ¥€£ Aβ§trato (Daniel), explora as arestas e retas dos polígonos da nossa existência em batidas Lo-Fi e rimas afiadas .

“Águas Calmas”, seu primeiro single, reflete as angústias e as esperanças de quem navega diariamente nas águas nem sempre tão claras e calmas dos rios da vida em São Paulo. Produzido por Blackbird e lançado via Carranca Records (da cantora Larinu e do trio ATTICA!), “Águas Calmas” vem pra mostrar que o Retângulo de Ouro veio pra ficar.

 

Conheça mais sobre o grupo

Retângulo de Ouro
https://www.facebook.com/retvngulodeouro/

Carranca Records
https://www.facebook.com/carrancarecs/

 

Pedro Ratão lança a segunda parte do single “Uns amigos” com Froid, Qualy e Xama

Pedro Ratão lançou, essa semana, o clipe da segunda parte do single “Uns amigos” com participação de Froid, Pedro Qualy ( Haikaiss) e Xamã.

 

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O rapper do Rio De Janeiro, representante de Santa Teresa  já vem fazendo um grande barulho no cenário Hip-Hop desde quando lançou seu primeiro disco “CREDITANDO NO BEM”. Esse disco trouxe participações de grandes nomes como Marcelo D2, Black Alien, Filipe Ret, Helio bents (Ponto de Equilibrio).
A primeira edição que teve participação de Sain, Shawlin, Qxô reuniu 2 Milhões de acesos.
Confira aqui o clipe:

Projota lança clipe de “Canção pro Tempo”

Animação de Didiu Rio Branco e Rogério Shareid conta a história da canção, que faz parte do novo álbum “A Milenar Arte de Meter o Louco”

“Canção pro Tempo” é a sexta faixa do álbum “A Milenar Arte de Meter o Louco” que ganha videoclipe oficial. Com animação produzida e dirigida por Didiu Rio Branco e Rogério Shareid, “Canção pro Tempo” narra a história de um jovem da periferia de São Paulo com o sonho de ser cantor de rap, que passa por muitas dificuldades até chegar ao sucesso.

Projota explica que “sempre quis fazer um videoclipe de animação e no Brasil temos profissionais incríveis na área”. “A música conta uma história e enxerguei o momento perfeito de fazer uma animação para contá-la de uma forma diferente dos vídeos que já produzi”, acrescenta.

As imagens aéreas que aparecem no clipe foram gravadas por um drone no bairro Lauzane, Zona Norte da cidade de São Paulo, onde Projota cresceu. “Me emocionei demais quando assisti, vendo as imagens captadas da minha antiga casa onde cresci e vivi até os 20 e poucos anos, a laje onde empinei pipa a vida toda, lugares que marcaram minha infância e juventude”, aponta o rapper.

“A Milenar Arte de Meter o Louco” foi lançado pela Universal Music em agosto deste ano. O álbum aborda questões fortes da vida do artista, principalmente “a milenar arte” dele e de milhares de jovens de periferia que “metem o louco” e superam todas as adversidades que a vida lhes impõe.

Assista aqui:

 

Krawk leva a melhor na Grande Final do CPBMC

No dia 04 de novembro aconteceu a final do Circuito Paulista de Batalhas de MC’s, foram mais 100 batalhas pelo estado para definir quem vai representar São Paulo no nacional nos dias 25 e 26 em Belo Horizonte.

O evento aconteceu em frente ao belíssimo Teatro Sérgio Cardoso e teve apresentação do Mamuti, com corpo de jurados de respeito: Marcello GuGu e Arnaldo Tifu; entre as eliminatórias das batalhas, tivemos pocket shows de qualidade do TR, Vinicin, Gabi Nyarai e do Cronica Mendes. Isso sem contar com os improvisos e boas mensagens passadas para deixar o público agitado.

Os MC’s classificados mostraram bem o porque de terem chegado até ali, maioria das batalhas tiveram um nível de qualidade muito elevado, deixando o público empolgado e querendo mais, muitos do confrontos foram tão acirrados que foi necessário terceiro round.

Dentre os 16 MC’s o grande campeão foi Krawk, que vai representar o estado paulista na competição nacional em Minas Gerais, vencendo Gabriel Barbieri, veja abaixo a chave da competição:

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Confira as fotos do evento aqui.

 

OGI fincando o “Pé no Chão” do ano lírico

Não sei se 2017 é o ano lírico de fato, 2018 pode ser melhor, nunca se sabe não é mesmo? Mas o fato é que, Rodrigo OGI não poderia ficar de fora do ano que ganhou tal apelido.

Digo isso porque o cronista já tem lançado trampos de qualidade lírica invejável a um tempo, e a cada novo disco é perceptível a evolução do artista. Um MC que mantém seu estilo (a gente falou um pouco sobre isso nesse post aqui), no decorrer dos anos sem cair na mesmice e ficar clichê.

O disco já me impactou logo de cara, pois já dá um prelúdio de como vai ser o EP, começa com a voz do escritor João Antônio fazendo um paralelo entre o da escrita com o seu bem estar, é basicamente o OGI dizendo para o ouvinte que para se manter com o Pé no Chão, ele precisa fazer aquilo que sabe fazer de melhor, que é escrever.

É preciso realmente acreditar em escrever
Eu acredito que vale a pena escrever
Como vale a pena viver
No meu caso específico
Como a arte de escrever não é apenas um ato intelectivo ou intelectual
Chame vocês como quiserem
É um ato de vida, é um ato visceral
Eu não sei como é que eu viveria sem escrever
Alias, só vale viver escrevendo
Se eu não estiver escrevendo, a minha vida vai muito mal

Pé no Chão é um disco que mostra um certo amadurecimento pessoal do artista, pois ele narra suas mudanças de hábitos necessárias por conta das novas fases que vêm acontecendo, tanto na vida pessoal quanto na carreira.

O artista sempre manda muito bem na narrativa, com jogos de palavras bem colocados entre situações cantadas que podem ser vistas ao serem ouvidas, e sempre usando muito bem as referências, seja do mundo musical, dá nona arte, filmes… Enfim, vovô OGI sabe fazer um bom Rap mantendo seu estilo.

O disco foi produzido pelo Nave, mesmo produtor do aclamado “Rá!”, e conta com as participações de Bruno Dupre, Kiko Dinucci, Laudz, Marcela Maita, Emicida, Coruja BC1 e Diomedes Chinaski.

O EP “Pé no Chão”, na minha humilde opinião já tem lugar cativo na lista de grandes discos do tal “ano lírico”, pela qualidade do artista, dá produção, das participações e porque é um disco de alguém que não precisa ficar gritando pra ser notado na cena (tem quem precise disso), ele é visto porque é bom.

Ouça abaixo o EP “Pé No Chão”:

Dois anos de “Bad Neighbor”, colaboração entre Madlib x Blu x MED

2 anos do lançamento de “Bad Neighbor”, a colaboração entre Madlib, Blu e MED.

30 de Outubro de 2015 era lançado o álbum “Bad Neighbor”, uma colaboração entre o produtor Madlib e os MCs MED – parceiro de longa data do produtor e também membro da gravadora Stones Throw, e Blu, outro grande MC com grande um clássico na rua, “Below The Heavens”, que esse ano completou 10 anos.

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Madlib, Blu e MED

O trio já havia lançado um trabalho anterior, “The Burgundy EP”, e chegou com uma proposta muito boa nesse disco: rimas sem muito compromisso ou temática específica e uma produção impecável do Beat Konducta. Gosto da forma como Madlib se reinventa a cada trabalho, fazendo o boom bap bater de formas cada vez mais inesperadas.

 

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Para as participações, um time de peso: MFDOOM chega com o bom e velho flow brilhante em “Knock Knock” que soa como uma faixa de Funky músic dos anos 70. Anderson Paak compôs um refrão maravilhoso para a faixa “The Strip”, mesmo eu sendo apaixonado confesso nos versos e a entrega do Blu no som. Em “Burgundy Whip” temos Jimetta Rose com um vocal lindo no refrão e mais uma vez o Blu arregaçando nas rimas. O clipe dessa faixa é outra coisa que vale muito a pena dar uma conferida, parecendo um filme 70′ analógico.

Aloe Blacc (aquele mesmo da “Blue Avenue”, faixa do Jazz Liberatorz e de tantos outros trabalhos bacanas) participa de “Drive In”, que soa como uma música de amor e para amar. Clima esse que também aparece em “The Buzz”, com participação de Mayer Hawthorne. Além desses nomes de peso, temos Hodgy Beats na faixa “Serving”, com um instrumental fudido. Porém, para mim, a cereja do bolo é “Streets”. Nela temos DJ Romes e Oh No, DJ, produtor e irmão de Madlib. Esse instrumental já existia há alguns anos em alguma versão da Medicine Show, e foi adaptado para o disco. Aqui é só mais um exemplo do que Otis Jackson pode fazer com uma SP404 e alguns discos de jazz

Apesar de não ter passado pelos holofotes do mainstrem, “Bad Neighbor” teve avaliação 7.2 no Pitchfork, 81/100 no site Metacritic e uma nota 4/5 nos sites HipHopDX e AllMusic, assim como foi muito bem recebido por várias outras mídias especializadas em música. O grande atrativo dele são os instrumentais impecáveis, as rimas de dois dos grandes MCs da cena underground e o peso das participações, fazendo o “Mau vizinhos” ser lembrado com muito respeito e admiração, 2 anos depois teu lançamento.

Ouça “Bad Neighbor”.

Dropê Comando Selva lança o disco “Entre Nós – Lado B” pelo selo Miragem Records

Já faz uns dias que o Dropê lançou seu bom trabalho nas plataformas digitais, sequência do disco “Entre Nós – Lado A” que foi lançado em 2015. O disco está desde o dia 13 de Outubro nas plataformas de streaming e teve o lançamento oficial no dia 16 de Outubro no canal do YouTube do artista.

Como já dito no parágrafo de cima, “Entre Nós – Lado B” é uma sequência do disco lançado em 2015. Os dois lados dialogam com duas facetas diferentes do artista, mesclando batidas eletrônicas com a gravação de instrumentos acústicos, como baixo, violino, guitarra, teclados e percussão. Dropê cita repentista, emboladores, partideiros, a Tropicália e a própria MPB, entre outros movimentos artísticos nacionais como a raiz do seu trabalho, resgatando conceitos com o movimento intitulado como a ReTropicália criando o Novo Ritmo e Poesia Brasileiros que agrega uma nova forma de se pensar dentro do contexto atual o RAP.

O estilo reconhecido por artistas como Tom Zé, que foi sampleado por Dropê e aprovou o resultado, Sérgio Sampaio, que foi homenageado no disco com a releitura do som “Eu Quero Botar Meu Bloco na Rua” com aprovação de seu filho. Di Melo que teve sua música Conformópolis sampleada em uma releitura de mesmo nome (faixa do disco Entre Nós Lado B com videoclipe lançado no youtube) e aprovado pelo mestre que recebeu a homenagem com muito carinho, dando o parecer positivo para a faixa e o clipe.

A divulgação do projeto começou com os singles: “Multiversos” lançado com exclusividade pela rádio Transamérica, e virou trilha da marca Tekstiiliköök sendo transmitido na Alemanha e Estônia. O segundo single “Bloco na Rua”, lançado com um trabalho fotográfico original junto com o grupo de Bate Bola-União de Realengo, faz uma alusão à cultura dos “Blocos de Rua”, e a ocupação da rua com arte, cultura e informação. Este single foi contemplado no blog Amplificador do site Globo.com como um dos 20 lançamentos do momento ao lado de artistas como Emicida, Zeca Pagodinho, Vanessa da Mata entre outros da cena musical nacional. O Som Selva-Gens que teve uma versão autorizada liberada para virar trilha sonora do documentário ‘’O Rap pelo Rap’’ do paulistano Pedro Fávero em 2016. A primeira faixa do álbum, “Você Tem Razão” tem sample retirado da música de Gilberto Gil com o qual estamos tentando contato em busca de autorização para lançamento nas plataformas de streaming.

O Dropê é conhecido por seus projetos socioculturais que fomentam a cena da cultura urbana e por suas viagens de pesquisa e interação de norte a sul no Brasil junto ao coletivo Comando Selva. Projetos como Reciclando Pensamentos, TV Improviso, Expedições, Oficina de Ritmo e Poesia, Mutirão de Grafite, Invasão Cultural e CCRP (Circuito Carioca de ritmo e Poesia) são algumas das “armas” desse agitador cultural para movimentar e transcender a cena atual.

Você pode fazer download do disco clicando aqui.

Grande Final Estadual do Circuito Paulista de Batalhas de MC’s

No dia 4 de novembro acontece a final do CPBMC – Circuito Paulista de Batalhas de MC’s – no Teatro Sérgio Cardoso, R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista a partir do 12h30. O evento será gratuito e terá Pocketshows com TR e VinicinGabi Nyarai e Crônica Mendes​​

O CPBMC é o maior circuito de batalhas de rimas de improviso da HISTÓRIA. Foram quatro meses de peneiras, três fases de seletivas e mais de 100 batalhas de rua participantes,Oito seletivas Regionais que resultaram em 16 MC’s que disputarão o título de melhor MC do Estado.

O grande vencedor representará São Paulo no Duelo de MC’s Nacional que acontece nos dias 25 e 26 de novembro em Belo Horizonte, a competição mais esperada do ano pelos MC’s e amantes das batalhas de improviso, aonde disputará contra MCs de outros 15 estados o título de Melhor MC do País.
Sobre o CPBMC

O Circuito Paulista de Batalha de MCs acontece desde 2012, teve origem na Rinha dos MCs – Tradicional evento da cidade de São Paulo, criado por Criolo e DJ Dandan – para selecionar um MC para ser representante do Estado de São Paulo no Duelo de MCs Nacional – Maior competição da modalidade no país atualmente.

Em 2016 teve sua final em Francisco Morato, sediada na Batalha da Estação. Evento que contou com mais de 1000 pessoas na plateia e MCs de todas as partes do Estado, selecionados através do circuito.

Em 2017 o Circuito assumiu uma forma organizacional mais institucional e passou a agregar ainda mais batalhas do estado, contando hoje com quase 100 batalhas de MCs cadastradas para a competição deste ano, que já é o maior circuito de freestyle organizado na história das batalhas de MCs no Brasil.

O intuito do CPBMC é trazer mais integração a cena do freestyle paulista de canto a canto do estado. Não só para ser uma competição para definir qual o Melhor MC

de batalha no ano vigente, mas também para ser uma oportunidade de intercâmbio de organizações de batalhas e MCs de diversas regiões além de termos uma celebração da cultura Hip Hop que reúna artistas e fãs de todas as suas expressões

artísticas (Breaking, Graffiti, DJ e MC) através dos eventos que sediam as “Seletivas Regionais” e a “Grande Final Estadual”.
Sobre o Duelo de MCs Nacional 2017

Pelo sexto ano consecutivo o Duelo de MCs Nacional vai reunir artistas e amantes da cultura Hip Hop de todo o Brasil. O mote do encontro é o título de melhor MC improvisador/ra da cultura Hip Hop brasileira a ser disputado por rimadores e rimadoras de todas as regiões do país.

Realizado pela primeira vez no ano de 2012, o Duelo de MCs Nacional tornou-se um marco para o Hip Hop brasileiro. Nestes seis anos, o projeto passou por 9 estados da federação a cada ano e recebeu grandes nomes da cultura Hip Hop em seu palco, com destaque para Emicida, Rappin Hood, Marechal, DJ Nyack, Matéria Prima, Bárbara Sweet, Potencial 3, Stefanie, Slim Rimografia, Gustavo Pontual e DJ Erick Jay.

Para a edição de 2017, o projeto pretende ampliar o seu alcance, contemplando 16 estados, que terão representantes na grande final nacional, a ser realizada no Viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte, no mês de novembro, quando o Duelo de MCs faz 10 anos.

Em sua sexta edição, o projeto amplia o número de cidades atendidas e propõe as seletivas locais em 16 estados brasileiros, envolvendo todas as regiões do país, num processo aberto e democrático, que irá contar com etapas seletivas e eliminatórias em cada um dos estados.

O Duelo de MCs Nacional 2017 prevê a participação de mais de 500 MCs durante as eliminatórias, mobilizando coletivos e artistas de todo o país em prol da disputa.

Quando o Duelo de MCs Nacional 2017 retornar para Belo Horizonte, depois de realizar seu processo seletivo circulando por todas as regiões envolvidas, 16 MCs finalistas vão se encontrar no palco do Viaduto Santa Tereza, em BH, para disputar o título de campeão nacional. A grande final de 2017 está prevista inicialmente para os dias 25 e 26 de novembro. A programação da festa também contará com participação de grafiteiros convidados, apresentações de dança, DJs e shows.

A expectativa do projeto é contemplar diretamente mais de 50 mil pessoas, nas eliminatórias e na grande final (na edição de 2016 a grande final recebeu 10 mil pessoas no centro de BH), além de milhares de pessoas atingidas indiretamente por meio da internet, vídeos de cobertura e transmissão ao vivo das ações. O canal da Família de Rua no Youtube foi acessado por mais de 17 milhões de pessoas, sendo de grande repercussão os vídeos das batalhas realizadas Brasil afora.

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Com mais de 40 atividades, Mostra Cultural da Cooperifa desafia perseguição à arte

Evento acontecerá entre os dias 21 e 29 de outubro na zona sul de São Paulo e contará com a participação de Wagner Moura, Dexter, Xico Sá, Marcelino Freire, Paulo Lins, Sueli Carneiro, Sarau das Pretas, entre outros   

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No próximo sábado (21), começa a 10ª Mostra Cultual da Cooperifa. Completando 16 anos em 2017, o coletivo da zona sul de São Paulo irá receber visitantes entre os dias 21 e 29 de outubro.

“Nós vivemos um período de censura à arte e cultura. Nós, da Cooperifa, resistimos e vamos levar o que há de melhor feito na periferia e fora da periferia para a Mostra”, afirma Sérgio Vaz, fundador do coletivo, lembrando os episódios recentes em que exposições em museus ou centro culturais foram atacadas por setores conservadores da sociedade brasileira.

Com início marcado para o próximo dia 21 de outubro, a “10ª Mostra Cultural da Cooperifa” levará à zona sul a possibilidade do público transitar entre nomes já consolidados com novidades do cenário cultural brasileiro.

Wagner Moura, Xico Sá e Dexter, figuram na mesma programação que apresentará a cantora Fernanda Coimbra, o poeta Akins Kintê e o rapper Cocão. “É importante trazer gente de fora, mostrar que a periferia se tornou um importante palco da cultura brasileira. Mas a maior parte da programação é, e tem que ser, de nomes que a periferia já conhece e que produzem muito do que é consumido pela periferia”, afirma Vaz.

Em 2017, a Cooperifa completa 16 anos e um sarau especial celebrará a data. “Estamos felizes, são 16 anos de sarau e poesia. Toda semana, nos últimos 16 anos, na periferia de São Paulo, depois  de adorar um deus chamado ‘trabalho’, as pessoas param para ouvir poesia”, encerra Sérgio Vaz.

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