Com participação de Luccas Carlos, rapper Rashid lança clipe de “Bilhete 2.0”

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Foto Divulgação 

 

O rapper Rashid lançou hoje (25) o clipe da canção “Bilhete 2.0”, que traz a participação não só na faixa, mas também agora no vídeo, de Luccas Carlos.

Gravado próximo ao Cantagalo, no Rio de Janeiro, e com direção de Gabriel Camacho, o clipe transita entre os dois personagens com seus respectivos casais, quando acontecem as separações e surge o questionamento: “E como foi e qual vai ser agora?”.

“Esse clipe é especial em vários aspectos, porque ele coroa uma música que não envelhece. Um som feito com muito carinho e cuidado sobre um momento delicado da vida de muita gente, mas que representa uma volta por cima também”, conta Rashid.

 

Sobre a participação de Luccas: “Ele um grande talento da nova música brasileira, e especificamente sobre o clipe, além do talento do Camacho, preciso ressaltar que nós também tivemos que atacar de atores. Isso foi bem bacana. Acho que vai ser uma experiência diferente para os fãs”, completa.

Com mais de dez anos de carreira no rap nacional, Rashid ultrapassou fronteiras com “Bilhete 2.0” que, com a participação de Luccas Carlos, ultrapassa 32.5MM de streams apenas no Spotify, acumulando 1.4M de ouvintes por mês na plataforma, além de 45MM de streams em seu perfil.

Criolo lança novo single “Boca de Lobo”

A uma semana da eleição, produção traz retrospectiva e propõe reflexão política

Criolo Boca de lobo

“Boca de Lobo”, mais novo lançamento do cantor e compositor Criolo, é uma retrospectiva intensa dos últimos anos na política e sociedade brasileira. A música – assim como seu videoclipe dirigido por Denis Cisma, com direção criativa de Pedro Inoue – denuncia as surreais e catastróficas consequências do abuso de poder em nosso país e toda população.

Com texto ácido e imagens poderosas, Criolo reaparece através do rap em sua mais forte corrente de energia e entrega uma mensagem de reflexão propositiva, não reativa. A ideia é não esquecer o passado, pensando no futuro de maneira responsável e lúcida. “Não esqueçamos das coisas ruins, o que os donos do poder fizeram com a gente. Não vamos esquecer, mas temos que enxergar sem se apegar à raiva ou ao ódio”, diz Criolo sobre o single.

“Estamos passando por momentos fortes, que vão ficar marcados na história. Mas que o desfecho seja para o lado positivo, para o lado de esperança, de amor e de alegria, para a reconciliação e encontro com aquilo que nos traz equilíbrio e serenidade”, completa.

Em “Boca de Lobo”, Criolo canta sobre a produção de Nave em parceria com Daniel Ganjaman. “Com ele (Ganjaman) é uma irmandade de vida, não só musical. Está em tudo aquilo que acreditamos.” A música – que começa com um sample/citação do poeta baiano Waly Salomão – dá a carta de intenções de cara, refletindo sobre o que vivemos atualmente.

A faixa se posiciona politicamente através das ideias de Criolo, expandindo a questão binária da escolha entre o candidato A ou B. Mesmo nesse momento de ansiedade e divisão, é necessário lembrar que as consequências diretas dos escândalos de corrupção (como as malas de dinheiro, o desvio de verba e o sucateamento do sistema público) caem sobre a vida dos mais necessitados.

Feito de forma independente pela Oloko Records em parceira com a produtora Saigon Filmes, o clipe de “Boca de Lobo” é fruto de um trabalho voluntário e colaborativo.

As filmagens foram realizadas no centro de São Paulo e contaram com o elenco de apoio e figurantes de alguns movimentos sociais da capital paulista, como é o caso da Ocupação 9 de Julho, e moradores do Grajaú. Com pós-produção da Clan VFX e sound design da 1927 Audio, a peça coloca em ação os animais da ilustração da arte de capa do single, feita por Luciano Neves.

“Boca de Lobo” é um registro artístico e uma caixa de recordações de tudo que vivenciamos nos últimos anos. A indignação existe e dela a raiva nasce. Se você a sente, você está vivo. Porém, esse sentimento não pode se tornar ódio. Não podemos perpetuar esse discurso, pois o futuro nunca esteve tanto em nossas mãos.


 

Cíntia Savoli lança álbum intitulado “Sinestesia”

Um álbum de uma mulher para todas as outras! Cíntia Savoli lança nessa sexta, 17 de agosto, o seu álbum Sinestesia. Em seu segundo trabalho a mc fala sobre sua maternidade solo e dificuldades que enfrentou e enfrenta em sua carreira no rap nacional. Suas linhas vem totalmente agressivas, como a vida foi e ainda é para Cíntia mãe, mulher e mc.

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Foto: Rafael do Anjos

CLARA AVERBUCK apresenta:

“Ser mulher nunca foi uma coisa só. Nem duas. Vivemos, por anos, na dicotomia da santa e da puta, da mulher pra casar e da mulher pra fuder. Da mulher “que usa a cabeça” e da mulher que “usa a bunda”. Chega, né? Ser mulher não é uma coisa só e o álbum da Cíntia Savoli aborda várias nuances de sua experiência pessoal: maternidade, a agressividade que dizem que não podemos ter, amor, romance, delicadeza e o cansaço que todas nós sentimos de hora em vez.

Em seu segundo trabalho, ela buscou ter um conceito que permeasse as faixas e isso veio fluindo naturalmente depois que leu “Mulheres que Correm com os Lobos”, que trata justamente de histórias de mulheres selvagens, que habitam ela, habitam a mim e tantas outras. Mais do que uma simples coletânea de arquétipos, é capaz, como as músicas de Cíntia, de trilhar em nós um caminho de através de experiências, cicatrizes e identificação, independente de nossas diferentes trajetórias.

É um álbum feito por uma mulher, claro, mas, diferente do que quer o senso comum, isso não o torna um disco “para mulheres”. É música, afinal, que pode e deve ser apreciada por todo mundo que tem apreço por ideia, beats e melodias, com participações de DaGanja e Celo Dut, produção de Hugo Rodrigues, mix/master do experiente Iky Castilho e direção artística/produção executiva do coletivo MARRA. O rap em seu estado original, com a personalidade que a artista trabalha e carrega em seus 20 anos de carreira.”

Clipe 

 

 

CAPAOFICIALLINK PARA O ÁLBUM: https://spoti.fi/2Bk3jOC

REM Indica: Favela Vive 3

Quando foi anunciado eu já fiquei bem ansioso pra escutar Favela Vive 3, também pudera, na época que a cena daqui começou a explorar (até cansar) as cyphers, essa série era das poucas que se salvavam sem nem fazer pose.

Quando eu escutei a parte 3 foi um alívio pelo fato de ver que o nível elevou mais ainda e não ficou repetitivo, mas também me fez pensar que o Rap por aqui precisa ser mais Favela Vive no que se diz respeito ao que se é passado ao público em conjunto com o momento que o país atravessa. Pode parecer papo de Guardinha do Rap, mas já faz um tempo que não se vê um alvoroço por vários lançamentos que alertam as manobras políticas, por exemplo.

Tão pedindo intervenção em pleno ano de eleição
Será que tu não entendeu como funciona isso até hoje:
O exército subindo pra matar dentro da favela
Mas a cocaína vem da fazenda dos Senadores

Em 2017 houve um movimento de querer saber qual seria o disco do ano, mas apontar o tal disco foi mais pela análise do jogo de palavras em junção com a produção do que analisar o que estava sendo dito.

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Isso é mais importante do que lançar o disco do ano. | Imagem: @geniusbrasil

Favela Vive 3 joga na cara do cenário atual que não precisa passar o tempo inteiro jogando indireta dentro do próprio Hip-Hop, em ano de eleições, paralisações e assassinatos de figuras relevantes o que mais tenho visto no discurso do público é passação de pano pra YouTuber e político, tem isso até nos comentários do vídeo dessa nova cypher, sim, acredite, tem. Acredito que essa confusão do público dentro do Hip-Hop se dá pela falta de um discurso mais condizente com o que acontece aos arredores do próprio.

Que isso, foi o tiro do blindado que acertou Marcos Vinicius
Caído ali sem árbrito de vídeo, e vocês quer sustentar o Hype
Comparar o melhor flow, viram três favela vive, não viu o quanto ela chorou

A cena se fechar para assuntos internos até certo ponto pode fazer as coisas evoluírem, mas chega uma hora que a mesma precisa se abrir e fazer os seus alertas, como o DK fez ao falar do congresso, Djonga ao falar do sistema carcerário e a Negra Li ao dizer que já se foram duas décadas e nada mudou.

Nos tempos mais recentes do Rap Nacional, tem sido mais comum ver músicas ao invés de discos marcando um novo momento para como vai caminhar o mesmo nos próximos meses, pelo sucesso da até então trilogia de Favela Vive, e pelos assuntos que vão ficar mais acalorados daqui pra frente, haja uma leva de músicas com discurso mais conciso em cima de questões mais amplas, mas seria mais relevante que isso fosse algo natural dentro da cena, falar de certos temas em cima da hora não ajuda a mudar os rumos nem dentro, e nem fora do Hip-Hop.

Só quem tava lá, naquele tempo
Sabe o jeito que foi feito, sofrimento que passamos
Vários manos, milianos, sem os panos
Mas atitude de respeito, daquele jeito

Escute sem moderação Favela Vive 3, e não deixe de escutar os dois antecessores.

Dupla Mude Seus Planos volta com novo single com crítica ácida

A dupla paulistana Mude Seus Planos, acaba de lançar novo single, a faixa Lil Grana é um trap agressivo, seja em suas batidas graves e bem balanceadas, como na letra com críticas ao cenário atual do rap nacional e a indústria da música como um todo. A canção está disponível em todas as plataforma de streaming e é o primeiro trabalho lançado, após o aclamado álbum de estreia do duo paulistano chamado “Gatilhos de Brinquedo”.

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Créditos: Ryck Rodriguez

Plano B e Mud, conceituados rappers da zona leste de São Paulo, sempre fazem canções com uma produção musical impecável, usando como base batidas plurivalente, que vão muito além do trap tradicional ou arranjos comuns. Também abusa de samples, como recortes de faixas famosas, com muita versatilidade, personalidade e equilíbrio dentre seus lançamentos, conseguindo se manter bem didático e coerente, ao mesmo tempo animado e com rimas engajadas.

“A gente não podia ficar de fora e fizemos nossa própria versão Lil, só que em metáfora e isso já dá pra sacar na arte feita pelo Felipe Santana: Uma nota de 1 dólar com os dreads que lembram o Lil Pump! Só que o nosso “Lil” é sobre o fato de estarmos fazendo muito com zero grana, afinal a falta dela nunca nos impediu de nada, muito menos de criar”, afirma o compositor Rodrigo aka Plano B.

Paris, uma terra fértil para o Hip Hop !

É certo que os Estados Unidos são os grandes produtores de rap no mundo, mas você conhece quem ocupa o segundo lugar? Isso mesmo, Paris! Eu, particularmente, sempre ouvi rumores sobre a cena do rap na França, mas nunca resolvi ir a fundo. Já fiz uma matéria sobre o rap latino e agora venho agregar com o parisiense.

O berço das artes da humanidade é também considerado o primeiro local onde o  Rap foi difundido no cenário mundial fora dos Estados Unidos. Existem alguns fatores importantes para que essa cena se desenvolvesse na cidade que é conhecida por sua gastronomia e sua tradição cultural. Um deles está diretamente relacionado a população africana que reside na França, que vem da herança da colonização.

Outro fator foi o programa de TV HIPHOPaired que era uma espécie de MTV, onde se eram apresentados vídeos musicais e apresentações ao vivo de artistas de rap globais. Curiosidade: Kurtis Blow já passou por esse programa.

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O rap se desenvolveu na cidade devido ao um movimento político e foi usado como uma ferramenta para protestar contra o tratamento dos cidadãos atingidos pela pobreza em guetos parisienses e a discriminação racial que os imigrantes e seus filhos enfrentam. Isso soa familiar? O hip hop está ligado a uma forma de resistência e sobrevivência.

Um dos grandes expoentes da cultura Hip Hop na França são os Les Twins, que ficaram famosos por entrar em várias turnês com Beyoncé.

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Foto divulgação 

A cena do rap na França se desenvolveu semelhante a dos Estados Unidos, mas com um pouco de atraso. Mas o importante é que a cena ainda está em expansão especialmente em Paris, que tem uma cena underground feroz e onde a maioria dos rappers proeminentes do país residem.

Fizemos uma lista com indicações de alguns artistas para você começar a ouvir. Ah! E antes que você torça o nariz por causa da língua e pense que você que você só vai ouvir palavras semelhantes a “abajour, croassaint “ e afins está enganado. A língua francesa é muito rica então treine seus ouvidinhos.

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Abd Al Malik

Muitas das indicações eu peguei em um grupo de discussão de rap no facebook – obrigada gentes -. É do canal Rap cru (vocês deveriam assistir).

Abd Al Malik

Disiz La Peste

Oxmo Puccino

O clipe Síndrome do Pânico, de Dexter, faz referência ao atual cenário político

O clipe é dirigido por João Wainer e Bruno Miranda

Dexter - Sindrome do panico

 

O clipe faz jus às linhas fortes e expressivas da música (composta por Eli Efi e Dexter ), que narra fielmente a atual conjuntura política e social do país.

Filmado em um circo na cidade de São Paulo , Dexter representa o que chama na música de ” o cobrador”, personagem que anseia por justiça e reafirma sua essência revolucionária .

A proposta do clipe foi retratar a submissão da sociedade; metaforicamente interpretada por palhaços, ao sistema até que através da ação do cobrador despertam-se do transe e rebelam-se contra as injustiças sofridas.

“Síndrome do Pânico ” chega para afirmar que ainda se cobra o que aqui de mal intencionado se faz. O clipe apresenta uma direção artística que vai além dos estereótipos do hip-hop.

O clipe foi produzido por  por Damasco Filmes e Oitavo Anjo Produções.

Confira

Os melhores ‘love songs’ do rap nacional parte II

jé santiagoAno passado fizemos uma playlist de love song beem bacana para o dia dos namorado. E como fez bastante sucesso vamos repetir a dose! Estão preparados? A cena de R&B nacional cresceu bastante de um ano pra cá e estamos cheios de novidades para você se inspirar.

Para começar vamos de Solveris. O grupo capixaba já foi comparado ao Black Eyed Peas do Espírito Santo. Esse ano eles soltaram o álbum Vida Clássica e essa faixa faz parte do lançamento.


A rainha Drik Barbosa também lançou o seu EP esse ano e tem uma faixa lindíssima de love song.


Saiu hoje o lançamento do DCazz e tá lindíssimo o trabalho. DCazz faz parte do selo Jardim das Canções e já fez participações com Rodrigo Ogi, Nego E e Hó Mon Tchain.


O menino Jé Santiago também chegou foda esse ano. O “flow Djavan” assinou esse ano com o Kondzilla. Se liga nesse som

 

Falando de R&B nacional, não podemos deixar o Luccas Carlos de fora dessa playlist. Se liga nessa faixa com o Torres

O ano passado os meninos do Primeiramente soltaram o álbum “Na mão do palhaço” e uma das faixas é esse som de qualidade.

 

Te amo Disgraça foi considerado o melhor love song de 2017 e claro que não poderia faltar nessa lista

 

 

Enriqvx realizará show de lançamento do EP Usual com convidados

O evento irá acontecer no dia 27 de abril em uma casa de show no centro de São Paulo
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Foto: Marcola

 

No dia 27 de abril, às 23h, Enriqvx fará show de lançamento de seu EP Usual em uma casa de shows no centro de São Paulo, coração do underground paulistano. Novo na cena do rap paulistano o jovem mc que escreveu seu primeiro rap aos 15 anos lança seu primeiro trabalho solo totalmente conceitual. “Usual: aquilo que é comum, corriqueiro”, assim descreve o título de seu trabalho.

O evento contará com participações de importantes nomes como Alt Niss, integrantes do selo HFF e representantes de influentes coletivos da capital. O evento acontece no AJ clube a partir das 23h. Os ingressos podem ser comprados na porta da casa de show e estarão custando entre R$15 e R$20 reais.

Nesse projeto enriqvx transita entre as batidas em seu EP, buscando trazer sua realidade para as músicas, o jovem se expõe em versos cheios de sonoridade e bastante ego oriundo da zona leste paulista. Habituado com os metrôs lotados e os corres da vida, temos um disco que carrega consigo a essência do jovem negro em meio ao caos da cidade cinza e aquela incessante vontade de estar perto da natureza e fugir um pouco da correria e dos problemas.

Sobre o artista

Enriqvx  nasceu Ricardo Enrique na Mooca, tradicional bairro de São Paulo. Torcedor do Juventus, o mc de 21 anos escreveu seu primeiro rap aos 15, quando entrou de cabeça no movimento hip-hop. Quatro anos depois, montou seu próprio selo de música independente, chamado HFF, que lança seus trabalhos e os sons de outros jovens artistas de São Paulo ligados ao rap underground.

Lançamento USUAL EP

Dia: 27 de abril

Horário: às 23h

Local: AJ Club – Rua Vitória, 820 – Centro

Valor:  R$ 15 com nome na lista e R$ 20 na porta

Mais informações:https://www.facebook.com/events/2056063574634796/

 

Souto MC lança clipe de Mambo e se prepara para gravação do seu primeiro EP

A rapper paulista Caroline Souto, a Souto MC, lança hoje (23) às 18h o clipe do single Mambo, dentro de um projeto com três músicas, duas já conhecidas pelo público e uma inédita, que mistura ritmos musicais e a cultura latina americana à batida do Hip Hop nacional. Produzido integralmente por mulheres, a história contada no clipe sequencial continuará em Selena, já em processo de produção.

Em seguida será a vez da inédita, que está sendo preparada em parceria com a Karol de Souza. O lançamento dos três clipes marca o fim de um ciclo e o início de um novo momento na carreira da MC.

Aos 23 anos, a rapper de flow inconfundível venceu no último mês o Prêmio Sabotage de Melhor MC, ganhando ainda mais destaque no cenário do Hip Hop Nacional, sendo reconhecida por nomes importantes, como Emicida.

Retorno como um tornado, trabalho dobrado
Pra não arrepender do que eu tenha me tornado
Nada me é tomado, muito menos dado
Venenos em dardos, brinco como dados

Souto conta que sempre quis dar uma cara de série a essas músicas, de forma que fizesse jus aos temas e referências que cada uma traz. “O clipe tem grande significado pra mim, em tudo, desde o início do roteiro, até os detalhes mais imperceptíveis”, entrega sobre a nova produção.

“Quando a Souto chegou com a gente pra fazer o videoclipe, trocamos uma ideia e decidimos que precisávamos contar uma história; e aí pensamos fazer Mambo e Selena como continuidade um do outro”, explica Érica Pascoal, que assina a direção e direção de fotografia do vídeo com o selo Ganga Prod, uma produtora audiovisual formada só por mulheres.

Mambo é a história de uma artista que está tentando mostrar sua arte para o mundo e o mundo está recusando. De repente essa arte começa a ser aceita. Junto com a aceitação, um convite de volta pra casa: trago você de volta. O final dessa história a gente só vai conhecer em Selena, que deve ser lançado no próximo mês.

“As meninas da Ganga conseguiram captar exatamente a ideia da música e o que há por trás dela”, elogia a MC.

Após a sequência de videoclipes, Souto deixa de lançar músicas separadamente e se prepara para um passo importante na sua carreira: o lançamento do seu primeiro EP, que deve sair ainda em 2018.

 

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DE MINA PRA MINA

A produção do videoclipe de Mambo, e dos que estão por vir, é 100% feita por mulheres, que formam a Ganga Prod., que produz conteúdo para o Hip Hop feminino brasileiro.

Érica Pascoal, idealizadora do projeto, conta que a ideia surgiu quando elas perceberam que o rap nacional estava em pleno crescimento e a qualidade das produções estava em alto nível, porém isso só se via principalmente com o rap masculino. “Nesse momento, percebemos que havia pouco ou quase nada de investimento quando se trata de mulheres desse segmento musical”.

Em janeiro de 2018, Pascoal produziu os primeiros videoclipes com o grupo Rap Plus Size. Para a gravação, chamou outras mulheres do audiovisual, que hoje compõem a equipe fixa do selo.

A meta, ela conta, é difundir o Hip Hop nacional feito por mulheres através de conteúdo audiovisual de alta qualidade. “O que é retratado na letra pelas MCs tem um potencial muito grande se pensarmos no cenário político e econômico que vivemos atualmente.”, pontua.

Link do lançamento:

www.youtube.com/gangaprod