Dois anos de “Bad Neighbor”, colaboração entre Madlib x Blu x MED

2 anos do lançamento de “Bad Neighbor”, a colaboração entre Madlib, Blu e MED.

30 de Outubro de 2015 era lançado o álbum “Bad Neighbor”, uma colaboração entre o produtor Madlib e os MCs MED – parceiro de longa data do produtor e também membro da gravadora Stones Throw, e Blu, outro grande MC com grande um clássico na rua, “Below The Heavens”, que esse ano completou 10 anos.

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Madlib, Blu e MED

O trio já havia lançado um trabalho anterior, “The Burgundy EP”, e chegou com uma proposta muito boa nesse disco: rimas sem muito compromisso ou temática específica e uma produção impecável do Beat Konducta. Gosto da forma como Madlib se reinventa a cada trabalho, fazendo o boom bap bater de formas cada vez mais inesperadas.

 

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Para as participações, um time de peso: MFDOOM chega com o bom e velho flow brilhante em “Knock Knock” que soa como uma faixa de Funky músic dos anos 70. Anderson Paak compôs um refrão maravilhoso para a faixa “The Strip”, mesmo eu sendo apaixonado confesso nos versos e a entrega do Blu no som. Em “Burgundy Whip” temos Jimetta Rose com um vocal lindo no refrão e mais uma vez o Blu arregaçando nas rimas. O clipe dessa faixa é outra coisa que vale muito a pena dar uma conferida, parecendo um filme 70′ analógico.

Aloe Blacc (aquele mesmo da “Blue Avenue”, faixa do Jazz Liberatorz e de tantos outros trabalhos bacanas) participa de “Drive In”, que soa como uma música de amor e para amar. Clima esse que também aparece em “The Buzz”, com participação de Mayer Hawthorne. Além desses nomes de peso, temos Hodgy Beats na faixa “Serving”, com um instrumental fudido. Porém, para mim, a cereja do bolo é “Streets”. Nela temos DJ Romes e Oh No, DJ, produtor e irmão de Madlib. Esse instrumental já existia há alguns anos em alguma versão da Medicine Show, e foi adaptado para o disco. Aqui é só mais um exemplo do que Otis Jackson pode fazer com uma SP404 e alguns discos de jazz

Apesar de não ter passado pelos holofotes do mainstrem, “Bad Neighbor” teve avaliação 7.2 no Pitchfork, 81/100 no site Metacritic e uma nota 4/5 nos sites HipHopDX e AllMusic, assim como foi muito bem recebido por várias outras mídias especializadas em música. O grande atrativo dele são os instrumentais impecáveis, as rimas de dois dos grandes MCs da cena underground e o peso das participações, fazendo o “Mau vizinhos” ser lembrado com muito respeito e admiração, 2 anos depois teu lançamento.

Ouça “Bad Neighbor”.

“Grime Over”, do selo Carranca Records, chega às ruas. Ouçam!

Puxando o bonde do #braziliangrime, os meninos do Carranca (o trio  ATTICA! e NGMA) saem distribuindo socos como Akuma na velocidade do Sonic no seu novo som, “Grime Over”. Os 3 Mc’s fazem uma homenagem aos jogos e videogames que formaram uma geração inteira, num instrumental produzido por NGMA. Coloque suas fichas no fliperama, vista sua armadura e se prepare pra batalha.


 https://youtu.be/o-rSrX_I_us   

Letras: A’khim/NGMA/Moti

Produção:NGMA/Mud do HMT

Gravação/Mixagem/Masterização: Mud @ Lodo Studio

Arte: Arthur Garbossa



Carranca Records anuncia arte do seu próximo lançamento, “Grime Over”.

Selo Carranca Records anuncia arte do seu novo single, “Grime Over”.

O coletivo de RAP Carranca Records anunciou hoje a arte do seu novo trabalho, com sairá em breve nas plataformas digitais do time.

“Grime Over” é o novo single do coletivo, que conta com o MC NGMA e o grupo ATTICA!, ambos do coletivo.

O conceito e direção de arte da capa ficou por conta do Arthur Garbossa, diretor de arte do selo e responsável pelas impecáveis capas e vídeos que compõem os lançamentos do coletivo.
Segundo Arthur, “a ideia da arte já vem do fato de que o som faz um trocadilho com game over e tem muita referência de jogos, foi uma abordagem na qual todos ficaram de acordo em fazer. Principalmente a arte ser em 8 bits. Busquei referências de jogos beat’em up tipo final fight, streets of rage, double dragon… que foram jogos nos quais condiz mais com a levada da música, já que ambos tão bem rua e voa “soco” pra tudo que é lado.”.

O som sai em breve, então fiquem ligados na página dos caras, já ouvi essa parada e vem porrada na cena por aí!

5 Melhores Álbuns de 2016 – Por Guilherme Almeida

O ano de 2016 foi muito bom pra cena Hip-Hop, muitos lançamentos de qualidade invejável, artistas mostrando cada vez mais que se importam em entregar um trabalho bem estruturado para o público e artistas lado B tendo cada vez mais visibilidade.

Houveram coisas ruins também, foi ruim de aturar (ra ra ra) pessoas que vivem a cultura no dia a dia não conseguirem, ou sequer fazerem esforço, pra entender a diferença entre crítica e ataque, sem perceber que isso inflamava um público que acompanha Rap pelo Mc e não pela cultura. Mas enfim, que o ano que 2017 seja melhor em qualquer aspecto, e que pra cada MC que se cresce demais surjam cinco ao estilo Neto do Síntese.

Aqui vão (na minha humilde opinião) os cinco melhores discos de 2016. O que mais gosto, não só no Rap mas em qualquer estilo musical, é uma lírica rica, então segui nessa linha pra escolher os melhores.

Sabotage – Sabotage

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Acredito que no andamento das coisas dentro do Hip-Hop em 2016, esse disco foi extremamente necessário, pois trouxe a tona mais uma vez que Rap bom de verdade é feito com poesia rica, respeito e visão. Impossível não ouvir Sabotage e não dizer que ele foi um dos artistas mais atemporais do Brasil.

Pra não me prolongar demais, deixo aqui o texto que escrevi sobre o melhor disco de 2016.

Você pode ouvir o disco do Sabota clicando aqui.

Síntese – Trilha para o Desencanto da Ilusão, Vol. 1: Amém

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Síntese deixou de ser revelação a muito tempo, fico triste de ver que muita gente não dá atenção pra sua obra. Nesse álbum ele seguiu na mesma linha de colocar uma poesia profunda com voz forte, e criando músicas que você realmente para pra ouvir, tentando entender cada linha, verso e metáfora.

Ele deixa bem claro na sua obra que seu repertório é riquíssimo, e que nenhum assunto do cotidiano passa despercebido por ele, a diferença do Neto para vários outros Mc´s, é que ele te faz pensar (e muito), nunca diz o que quer de forma clara, mas ainda sim o papo é sempre reto.

Clique aqui para ouvir o disco do Síntese.

Kendrick Lamar – Untitled Unmastered

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Pra quem curte muito o som do Kendrick Lamar, foi muito foda poder ouvir um disco na mesma pegada de “To Pimp a Butterfly”, como ele mesmo disse, esse EP foi uma coletânea de sons que por algum motivo não entraram no álbum de 2015.

Seguindo na mesma linha de misturar ritmos como Jazz e Funk (até samba ele gravou), esse foi mais um disco genial do K-Dot, ouvindo ele você até entende o porque de se fazer tanta questão de lançar músicas que ficaram de fora do disco anterior.

Para ouvir o Untitled Unmastered, é só clicar aqui.

Anderson .Paak – Malibu

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A capa de Malibu já desperta curiosidade se você parar pra ficar olhando mais de dez segundos, já te dá um prelúdio do que é o disco, uma mistura feita com maestria entre diversos ritmos e variação no estilo de escrita.

O próprio artista disse ter como inspiração para o disco diversos artistas, desde Kendrick Lamar até Eric Roberson. Já dá pra ver que o disco não fica na mesmice, e as participações elevam ainda mais a obra, tem Rapsody, The Game e Talib Kweli, sobram motivos para ouvir Malibu.

Para ouvir essa obra de Anderson .Paak, é só clicar aqui.

Rapsody – Crown

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Conheci a Rapsody pela participação no disco do Kendrick Lamar, já gostei dela desde então, quando ouvi Crown me arrependi de não ter corrido atrás do seu trabalho meses antes, porque essa mulher sabe fazer música de qualidade.

A Rapsody consegue deixar o som com roupagem atual mas ainda sim faz você sentir aquela pegada Golden Era nas músicas, a voz dela com as produções do 9th Wonder é o casamento perfeito, com certeza é uma artista para se acompanhar em 2017.

Para ouvir Crown da Rapsody, é só clicar aqui.

 

BÔNUS

Marechal – Primeiro de Abril

Sei que o post era pra falar dos melhores álbuns, mas vou colocar uma música lançada em 2016, na minha opinião não foi a melhor desse ano, mas acredito que a mensagem é importante pra quem gosta de Rap.

E que só existe um tipo de MC
O ´foda-se o ego e vamos nos unir`
Dinheiro não tem nada a ver com vencer
Cuidado com isso aí que se não cês faz o plano do FMI

 

Soco no ar?

Esses dias o cenário do Rap nacional levou uma chacoalhada daquelas bem necessárias. Verdade seja dita, os Ritmos e Poesias lançados “na rua” estavam começando a cair no clichê.
Estão chovendo lançamentos de sons que parecem bons, mas quando você escuta com mais atenção, são só rimas sem fundamento, e o pior, sempre sobre os mesmos assuntos. Ainda bem que alguém resolveu cutucar essa cena triste.

Mas aí entra aquela outra questão, se sobra MC por aí que se diz o melhor, o mais copiado e afins, porque não mostrar que merece tais títulos. Já que é tão simples lançar música nova a cada duas semanas, porque não deixar claro quem é quem?
E por essas e outras que o Rap acaba entrando numa via perigosa, naquele risco de ficar morno, na mesmice, onde ninguém aceita o desafio e as linhas perdem a profundidade, e quem gosta realmente de Ritmo e Poesia, precisa ficar meses pra ouvir um bom lançamento. Ou você acaba caindo na maldição do guardinha, daqueles que critica tudo que é novo, mas se nada que é novidade sai realmente com qualidade, fica bem difícil gostar.

Espero que as respostas venham, se for pra disputar nas rimas e com respeito, porque não? Quem ganha são os fãs da cultura, mas não aqueles que não sabem ler as entrelinhas, e sim quem pega no ar o que está nas 16 linhas.

O Hip-Hop pelas lentes de B+

O Rap em movimento além de falar sobre as novidades da cena do Rap, entretenimento e dar dicas o blog também traz curiosidades sobre personalidades, que mesmo não estando envolvidas dentro dos quatro elementos do hip hop, são muito importantes para o fortalecimento da cultura! Hoje vamos falar do fotógrafo B+

Brian Cross, mais conhecido no mundo da fotografia como B+ nasceu em Limerick, na Irlanda.Nos anos 90 B+ mudou-se para os Estados Unidos para estudar fotografia no Instituto da Califórnia, em Los Angeles. Logo começou a se envolver com a comunidade Hip-Hop, e desde então tem sido um dos maiores fotógrafos da cena.

Com uma carreira com mais de 20 anos B+ tem um portfólio de fazer inveja, já trabalhou com nomes como Beastie Boys, Ol ‘Dirty Bastard, Eazy-E, Jurassic 5, Company Flow, Blackalicious, Madlib, Blackalicious, The Fugees, Biggie, The Roots, Snoop Dogg, Count Bass D, Quantic, J Rocc entre muitos outros.

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O fotógrafo também foi responsável pela criação de diversas capas de álbuns, com destaque para Q-Tip, Eazy E, Madlib (no disco Shades of Blue, que é um clássico do mestre) e mais notavelmente, J Dilla.

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Aliás, falando de J Dilla, o Brian acompanhou e registrou os últimos meses de vida do gênio de Detroit. Umas das fotos mais clássicas é de Dilla e Madlib escolhendo discos em uma loja da Rua Augusta, em São Paulo, assim como a última foto dele em frente à sua casa, e também em seu funeral, em 2003.

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J Dilla e Madlib

 

Paralelo a fotografia, B+ é um dos responsáveis pelo projeto “BrasiliTime” que fala sobre alguns DJs, bateristas e músicos brasileiros. Veja aqui o documentário.

Abaixo algumas fotos clássicas do cara. E neste link [http://mochilla.com/bplus/] você pode conhecer um pouco mais sobre a história e o trabalho do fotógrafo.

 

Álbuns que você precisa ouvir: GoodFellaz

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De uns tempos pra cá eu comecei a reparar que a maioria dos novos artistas de Rap estão fazendo sons mais comerciais, com um foco maior na questão “chiclete” que uma canção pode oferecer. Não acredito que isso seja algo ruim, muito pelo contrário, acredito que é de extrema importância que músicas de Rap fiquem fixas na cabeça do público, mas também não devem se esquecer da lírica de qualidade, até porque chiclete toda hora enjoa e não alimenta.

GoodFellaz mostra o alto nível do grupo 5 Pra 1 pra fazer música. É nítido nas canções como eles conseguem se equilibrar com maestria entre poesia e produção, aonde uma coisa não tira o foco da outra.

O disco não bate o tempo inteiro em uma tecla, ele alterna de forma leve de um tema para outro, e todos de certa forma tem uma ligação, com mensagens de alto estima e afirmação o grupo fez canções para refletir em qualquer lugar e em qualquer situação.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=by6-KJ7ME3g]

GoodFellaz é um trabalho muito bem feito que aparenta ser atemporal, vejo também como algo importante pro cenário atual do Rap, aonde boa parte dos Mc´s e grupos que surgem não conseguem colocar uma musicalidade mais brasileira em seus sons, seja na produção ou nas letras. Se até Kendrick Lamar gravou um samba

O disco tem ainda as participações de dois dos “pretos mais perigosos do Brasil”, Ice Blue avisando que é necessário coragem para amar alguém em Vários Lokinho  e KL Jay aconselha você à usar sua mente em O Golpe/Papo de Milhão. 

O disco foi lançado pela produtora Boogie Naipe, e tem esse nome em referência ao filme “GoodFellas” de Martin Scorsese. O grupo disse ter escolhido este nome pela questão de companheirismo e união.

Escute o disco GoodFellaz:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=videoseries?list=PLcslolJvsFa6ign63wQf0Q-o0Quxm-KSo]

Bônus: recomendo também escutarem Kush & Garotas, EP lançada pelo grupo em 2014.

Minas do Rap: 5 mulheres inspiradoras para o hip hop internacional

O Rap em Movimento traz um especial para mês da Mulher.Listamos 5 mulheres inspiradoras para a cena mundial do hip hop que você deveria conhecer um pouco mais sobre o trabalho delas.

 

  1. Ana Tijoux

Anita ou Ana Tijoux é conhecida por ser engajada nos movimentos sociais latino-americanos, dá voz à luta dos índios Mapuche em suas letras e também ao movimento estudantil do Chile, que tem ganhado cada vez mais força. Além disso, combate o machismo, a violência doméstica e canta pela liberdade dos povos do mundo, ressaltando sempre a coragem dos latino-americanos de não se curvarem ao imperialismo.

 

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Já recebeu os prêmios de “Melhor Artista Revelação” e “Melhor Artista Urbana” no MTV Video Music Awards. Com seu disco 1977 venceu quatro categorias no Gremmy Latino, entre elas “Melhor álbum rock latino” em 2011. E com seu último lançamento, Vengo, em 2014 repetiu o sucesso ao receber o mesmo troféu.

 

  1. Missy Elliott

Dispensa apresentações né?

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Melissa Arnette Elliott, mais conhecida como Missy Elliott é considerada a “primeira-dama da inovação do hip-hop”.

A cantora já compôs para artistas como: Aaliyah, Nelly Furtado e Ciara. Entre seus hits mais famosos estão as músicas The Rain (Supa Dupa Fly), “Hit ‘Em Wit Da Hee“, “Get Ur Freak On“, “One Minute Man“, “Work It” e “Lose Control“.

Influenciada pelo rei do pop, Michael Jackson, e com uma carreira que já dura 17 anos, Elliot tem um número significativo de 24 milhões de CDs vendidos e atualmente é a rapper feminina mais bem sucedida de todos os tempos.

Quem nunca teve vontade de imitar ela dançando?

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  1. Beyoncé

Who run the world ? \õ

 

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Beyoncé Giselle Knowles Carter nasceu em Huston, Texas, nos Estados Unidos, no dia 04 de setembro de 1981.

A Queen Bey é uma cantora, compositora, atriz, dançarina, coreógrafa, arranjadora vocal, produtora, diva master das manas <3

Em 2003, ela lançou seu álbum de estreia em carreira solo, Dangerously in Love. O álbum teve um bom desempenho comercial e os singles “Crazy in Love” e “Baby Boy” alcançaram o primeiro lugar na Billboard Hot 100. No ano seguinte foi premiada com cinco Grammy Awards.

Desde então a carreira da Diva só decolou. Até 2010 Beyoncé possui cinco singles em primeiro lugar na Billboard Hot 100. Ao longo de sua carreira solo ela já vendeu 75 milhões de discos em todo o mundo isso fez dela um dos artistas de música que mais venderam discos de todos os tempos. Se juntar as vendas de discos de Beyoncé e do Destiny’s Child o resultado irá ultrapassar mais de 110 milhões de discos vendidos!

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Os números da carreira de Beyoncé são apenas os resultados que ela vem colhendo de um trabalho impecável. Em seus álbuns sempre está presente a questão do empoderamento feminino e da mulher negra, como em seu novo single “Formation”.

Queen Bey não canta apenas sobre a mulher achar um príncipe encantado ela canta sobre as mulheres dominarem o mundo!!

 

  1. Erykah Badu

Erica Abi Wright nasceu do dia 26 de Fevereiro de 1971, no Texas, Estados Unidos.

A entrada de Erykah Badu no mercado fonográfico foi triunfal, a imagem da cantora com seus turbantes coloridos se espalharam pelo mundo. Ela foi capa de várias revistas, inclusive a Rolling Stone. Sua consagração aconteceu na entrega do Grammy em que ela levou, na categoria R&B, os prêmios de melhor álbum e melhor vocal feminino. A força das apresentações rendeu um disco ao vivo ainda em 1997, Live, com uma mistura de versões de Baduizm e covers em versões ao vivo.

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Nessa época Erykah era constantemente comparada a Billie Holiday e Bessie Smith. A cantora foi uma das responsáveis pela reinvenção da música soul.

Entre seus singles de sucessos estão “You Got Me“, “Bag Lady”, “on & on” “Tyrone” e “Window Seat” (Tem mais gente é que é difícil escolher) <3

 

  1. Lauryn Hill

Não tem como falar de Divas do hip hop internacional e não lembrar da maravilhosa Lauryn Hill.

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Lauryn Noel Hill nasceu em South Orange, New Jersey em maio de 1975. Com um vocal potente, Lauryn fez parte do grupo The Fugees nos anos 1990. Entre as canções mais famosas do grupo está a regravação Killing Me Softly de um sucesso na década de 1970 de Roberta Flack.

Em seu primeiro álbum solo,The Miseducation of Lauryn Hill (1998), a cantora quebrou barreiras para as artistas negras. O disco vendeu mais de 420 000 cópias na primeira semana, ultrapassando o recorde de Madonna, e desde então já vendeu mais de 17 milhões de unidades no mundo inteiro.

Além de abrir as portas da indústria para as mulheres, Hill, abriu para o hip hop. O álbum The Miseducation foi o primeiro disco de hip hop a vencer o Grammy de Álbum do Ano.

Em 1999, ela foi indicada para 10 Grammys e ganhou 5 deles, na época um recorde para uma mulher. Suas cinco estatuetas criaram uma audiência mais ampla para o hip-hop e ajudaram o gênero a conquistar o mainstream.

 

Bônus

Queen Latifah

Obvio que não podia faltar essa mulher maravilhosa. Para quem não sabe antes de ser atriz Queen Latifa começou sua carreira como rapper.

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Nascida Dana Elaine Owens em março de 1970 em Newak, New Jersey a cantora começou sua carreia na música no final dos anos 1980 fazendo beat box.

Queen Latifah deixou sua marca no hip-hop por ter sido uma das primeiras rappers a fazer músicas sobre os problemas que as mulheres negras enfrentavam nos EUA.

A artista também cantou jazz e soul. No ano de 207 ela lançou o álbum “Trav’lin light”, que teve participações de grandes nomes, como Jill Scott, Erykah Badu, Joe Sample, George Duke, Christian McBride e Stevie Wonder.

Queen Latifah é vencedora de um prêmio Grammy e de um Globo de Ouro. Também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por Chicago.

Fala sério né gente… essa mulher é maravilhosa <3

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Minas do Rap :Ana tijoux

Para o mês da mulher o Rap em Movimento inaugura sua nova sessão “Minas do Rap”. E para abrir com estilo apresentamos a cantora franco-chilena, Ana Tijoux.

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Ana María Merino Tijoux nasceu na França durante o exílio de sua família devido à ditadura de Augusto Pinochet, no Chile. Filha de uma destacada cientista política, María Emilia Tijoux,  Anita voltou ao Chile já no meio da adolescência, aos 15 anos. Começou sua carreira no rap como Mc do grupo Makiza durante os anos 1990.

A rapper que é engajada nos movimentos sociais latino-americanos, dá voz à luta dos índios Mapuche em suas letras e também ao movimento estudantil do Chile, que tem ganhado cada vez mais força. Além disso, combate o machismo, a violência doméstica e canta pela liberdade dos povos do mundo, ressaltando sempre a coragem dos latino-americanos de não se curvarem ao imperialismo.

O trabalho da Tijoux é tão rico que em seu novo álbum, Vengo, ela convida uma Mc palestina, Shadia Mansour, para cantarem juntas pela liberdade da América Latina e Palestina na música Somo Sur. Anita Tijoux é considerada uma das principais Mc’s da América Latina.Em seu álbum Vengo ela usa bastante elementos da cultura latina e flautas indígenas.

 

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Foto Reprodução

Já recebeu os prêmios de “Melhor Artista Revelação” e “Melhor Artista Urbana” no MTV Video Music Awards. Com seu disco 1977 venceu quatro categorias no Gremmy Latino, entre elas “Melhor álbum rock latino” em 2011. E com seu último lançamento, Vengo, em 2014 repetiu o sucesso ao receber o mesmo troféu.

 

Ana Tijoux esteve no Brasil ano passado na Virada cultural e nós do Rap Em Movimento fizemos a cobertura do show. Confira!

 

 

 

 

Álbuns que você precisa ouvir: Até Que Enfim Gugu

A única coisa que se pode esperar desta mixtape é se surpreender. Gostar de Rap e ouvir Até Que Enfim Gugu pela primeira vez é como repensar sobre o que é qualidade lírica.

Já na primeira faixa ele mostra que não é só mais um dos “faladores contando histórias”, até porque Gil Scott Heron é como uma aula de Hip Hop, onde em homenagem ao poeta ele manifesta todo o seu amor à cultura, mostrando para aqueles que chegaram agora o que ela é, e acaba sendo – mesmo que sem querer – um aviso para aqueles que dizem que “Rap tem que ser feito desse, ou daquele jeito”.

Um ponto surpreendente no disco é a habilidade de Marcello em contar histórias, com citações cabíveis e personagens bem montados, seja narrando uma overdose falando sobre os últimos 15 minutos de vida do Jimi Hendrix na faixa Jimi, ou uma história de amor ao estilo Transcontinental FM em Deixa o Tempo Dizer, é muito fácil se ver preso dentro das histórias e se identificar em diversos pontos de cada uma delas.

Outra coisa feita com muita maestria no disco são as metáforas, se ouvir Kariri sem saber o nome da música você com certeza não vai imaginar que ele homenageia uma bebida, talvez ache que Evita e Miss Hollywood sejam lovesongs e pense o mesmo só lendo o nome da canção número 10.

Lançar um disco com mais de uma skit de mais ou menos 7 minutos não é pra qualquer um, só pra quem tem talento lírico de sobra. Se duvidar, arrisque ouvir Indireta sem querer pedir alguém em casamento logo em seguida, ou não respeitar ainda mais o Nordeste e nordestinos depois de escutar Herói.

O disco conta com diversas participações, que dão mais peso na qualidade: Drik Barbosa, Filiph Neo, Diego Primo, Lenda ZN, Garcez DL, Leitty Mc, Sergio Ribeiro e Flow Mc, Origame e Reticências nas faixas Bônus.

Enfim, um disco bem feito, que vale a pena ser ouvido várias vezes e você não terá surpresas só na primeira escuta.

 

Link do álbum: https://www.youtube.com/watch?v=ZETuZJgzsMI