Paris, uma terra fértil para o Hip Hop !

É certo que os Estados Unidos são os grandes produtores de rap no mundo, mas você conhece quem ocupa o segundo lugar? Isso mesmo, Paris! Eu, particularmente, sempre ouvi rumores sobre a cena do rap na França, mas nunca resolvi ir a fundo. Já fiz uma matéria sobre o rap latino e agora venho agregar com o parisiense.

O berço das artes da humanidade é também considerado o primeiro local onde o  Rap foi difundido no cenário mundial fora dos Estados Unidos. Existem alguns fatores importantes para que essa cena se desenvolvesse na cidade que é conhecida por sua gastronomia e sua tradição cultural. Um deles está diretamente relacionado a população africana que reside na França, que vem da herança da colonização.

Outro fator foi o programa de TV HIPHOPaired que era uma espécie de MTV, onde se eram apresentados vídeos musicais e apresentações ao vivo de artistas de rap globais. Curiosidade: Kurtis Blow já passou por esse programa.

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O rap se desenvolveu na cidade devido ao um movimento político e foi usado como uma ferramenta para protestar contra o tratamento dos cidadãos atingidos pela pobreza em guetos parisienses e a discriminação racial que os imigrantes e seus filhos enfrentam. Isso soa familiar? O hip hop está ligado a uma forma de resistência e sobrevivência.

Um dos grandes expoentes da cultura Hip Hop na França são os Les Twins, que ficaram famosos por entrar em várias turnês com Beyoncé.

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Foto divulgação 

A cena do rap na França se desenvolveu semelhante a dos Estados Unidos, mas com um pouco de atraso. Mas o importante é que a cena ainda está em expansão especialmente em Paris, que tem uma cena underground feroz e onde a maioria dos rappers proeminentes do país residem.

Fizemos uma lista com indicações de alguns artistas para você começar a ouvir. Ah! E antes que você torça o nariz por causa da língua e pense que você que você só vai ouvir palavras semelhantes a “abajour, croassaint “ e afins está enganado. A língua francesa é muito rica então treine seus ouvidinhos.

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Abd Al Malik

Muitas das indicações eu peguei em um grupo de discussão de rap no facebook – obrigada gentes -. É do canal Rap cru (vocês deveriam assistir).

Abd Al Malik

Disiz La Peste

Oxmo Puccino

O clipe Síndrome do Pânico, de Dexter, faz referência ao atual cenário político

O clipe é dirigido por João Wainer e Bruno Miranda

Dexter - Sindrome do panico

 

O clipe faz jus às linhas fortes e expressivas da música (composta por Eli Efi e Dexter ), que narra fielmente a atual conjuntura política e social do país.

Filmado em um circo na cidade de São Paulo , Dexter representa o que chama na música de ” o cobrador”, personagem que anseia por justiça e reafirma sua essência revolucionária .

A proposta do clipe foi retratar a submissão da sociedade; metaforicamente interpretada por palhaços, ao sistema até que através da ação do cobrador despertam-se do transe e rebelam-se contra as injustiças sofridas.

“Síndrome do Pânico ” chega para afirmar que ainda se cobra o que aqui de mal intencionado se faz. O clipe apresenta uma direção artística que vai além dos estereótipos do hip-hop.

O clipe foi produzido por  por Damasco Filmes e Oitavo Anjo Produções.

Confira

Nego E apresenta uma nova festa em Pinheiros

Nesse sábado, 7 de julho, estreia a festa Family Business, dedicada ao hip-hop e a cultura negra. Durante a tarde até a noite, clássicos e novidades do rap gringo e nacional, com uma seleção bem peculiar, que passa por sucessos, até canções mais undergrounds.

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Family Business é um grupo criador de conteúdo formado por Nego E, Jé Santiago e ABNR, com vídeos publicados no YouTube e agora no IGTV falando sobre a cultura negra, passando por música, moda, esportes entre outros. O trio também integra o casting da Artefato, produtora do evento e selo independente que gerencia a carreira de artistas do Rap e R&B.

O Local 

No bairro de Pinheiros, fica o Season One, espaço dedicado aos amantes de séries e da cultura geek em geral. Frequentado por uma clientela diversa, com festas que vão do rock ao hip-hop, sons contemporâneo e a música eletrônica, com happy hours e sunset party animadas. O local tem pratos e petiscos tradicionais, drinks rápidos, algumas opções mais refinadas e atendimento customizado. Com nova fase, a casa passa por atualizações na estrutura, cardápio e programação reformulados, trazendo o melhor do entretenimento noturno e gastronomia boêmia para seus clientes.

Como o nome sugere (“season one” é a expressão em inglês para primeira temporada), a casa é inspirada em séries e programas de televisão. As paredes são repletas de pôsteres —“Gossip Girl” e um grande quadro de “House” aparecem por lá. Um telão exibe episódios e filmes em programações especiais. O cardápio também brinca com o mundo da TV: o drinque Beer of Thrones, inspirado em “Game of Thrones”, leva cerveja, jägermeister e bitter, assim como menções ao Netflix e a faixa do próprio Jé.

Line up:

Nego E

ABNR

SERVIÇO
Local: Season One – Arts & Bar
Endereço: Rua Mourato Coelho, nº575 Pinheiros

Horário do evento: 17:00 às 01:00

Entrada: R$10,00

Capacidade: 120 pessoas

Formas de Pagamento: Cartões de crédito, débito e em dinheiro.

Dias de funcionamento:

Quinta aos sábados, com eventos especiais em outros dias da semana.

Telefone: 011 99778-2855

Censura: Livre

(Proibido venda e consumo de bebidas para menores de 18 anos)

Ar-condicionado

Estacionamento logo ao lado

 

Os melhores ‘love songs’ do rap nacional parte II

jé santiagoAno passado fizemos uma playlist de love song beem bacana para o dia dos namorado. E como fez bastante sucesso vamos repetir a dose! Estão preparados? A cena de R&B nacional cresceu bastante de um ano pra cá e estamos cheios de novidades para você se inspirar.

Para começar vamos de Solveris. O grupo capixaba já foi comparado ao Black Eyed Peas do Espírito Santo. Esse ano eles soltaram o álbum Vida Clássica e essa faixa faz parte do lançamento.


A rainha Drik Barbosa também lançou o seu EP esse ano e tem uma faixa lindíssima de love song.


Saiu hoje o lançamento do DCazz e tá lindíssimo o trabalho. DCazz faz parte do selo Jardim das Canções e já fez participações com Rodrigo Ogi, Nego E e Hó Mon Tchain.


O menino Jé Santiago também chegou foda esse ano. O “flow Djavan” assinou esse ano com o Kondzilla. Se liga nesse som

 

Falando de R&B nacional, não podemos deixar o Luccas Carlos de fora dessa playlist. Se liga nessa faixa com o Torres

O ano passado os meninos do Primeiramente soltaram o álbum “Na mão do palhaço” e uma das faixas é esse som de qualidade.

 

Te amo Disgraça foi considerado o melhor love song de 2017 e claro que não poderia faltar nessa lista

 

 

Enriqvx realizará show de lançamento do EP Usual com convidados

O evento irá acontecer no dia 27 de abril em uma casa de show no centro de São Paulo
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Foto: Marcola

 

No dia 27 de abril, às 23h, Enriqvx fará show de lançamento de seu EP Usual em uma casa de shows no centro de São Paulo, coração do underground paulistano. Novo na cena do rap paulistano o jovem mc que escreveu seu primeiro rap aos 15 anos lança seu primeiro trabalho solo totalmente conceitual. “Usual: aquilo que é comum, corriqueiro”, assim descreve o título de seu trabalho.

O evento contará com participações de importantes nomes como Alt Niss, integrantes do selo HFF e representantes de influentes coletivos da capital. O evento acontece no AJ clube a partir das 23h. Os ingressos podem ser comprados na porta da casa de show e estarão custando entre R$15 e R$20 reais.

Nesse projeto enriqvx transita entre as batidas em seu EP, buscando trazer sua realidade para as músicas, o jovem se expõe em versos cheios de sonoridade e bastante ego oriundo da zona leste paulista. Habituado com os metrôs lotados e os corres da vida, temos um disco que carrega consigo a essência do jovem negro em meio ao caos da cidade cinza e aquela incessante vontade de estar perto da natureza e fugir um pouco da correria e dos problemas.

Sobre o artista

Enriqvx  nasceu Ricardo Enrique na Mooca, tradicional bairro de São Paulo. Torcedor do Juventus, o mc de 21 anos escreveu seu primeiro rap aos 15, quando entrou de cabeça no movimento hip-hop. Quatro anos depois, montou seu próprio selo de música independente, chamado HFF, que lança seus trabalhos e os sons de outros jovens artistas de São Paulo ligados ao rap underground.

Lançamento USUAL EP

Dia: 27 de abril

Horário: às 23h

Local: AJ Club – Rua Vitória, 820 – Centro

Valor:  R$ 15 com nome na lista e R$ 20 na porta

Mais informações:https://www.facebook.com/events/2056063574634796/

 

Souto MC lança clipe de Mambo e se prepara para gravação do seu primeiro EP

A rapper paulista Caroline Souto, a Souto MC, lança hoje (23) às 18h o clipe do single Mambo, dentro de um projeto com três músicas, duas já conhecidas pelo público e uma inédita, que mistura ritmos musicais e a cultura latina americana à batida do Hip Hop nacional. Produzido integralmente por mulheres, a história contada no clipe sequencial continuará em Selena, já em processo de produção.

Em seguida será a vez da inédita, que está sendo preparada em parceria com a Karol de Souza. O lançamento dos três clipes marca o fim de um ciclo e o início de um novo momento na carreira da MC.

Aos 23 anos, a rapper de flow inconfundível venceu no último mês o Prêmio Sabotage de Melhor MC, ganhando ainda mais destaque no cenário do Hip Hop Nacional, sendo reconhecida por nomes importantes, como Emicida.

Retorno como um tornado, trabalho dobrado
Pra não arrepender do que eu tenha me tornado
Nada me é tomado, muito menos dado
Venenos em dardos, brinco como dados

Souto conta que sempre quis dar uma cara de série a essas músicas, de forma que fizesse jus aos temas e referências que cada uma traz. “O clipe tem grande significado pra mim, em tudo, desde o início do roteiro, até os detalhes mais imperceptíveis”, entrega sobre a nova produção.

“Quando a Souto chegou com a gente pra fazer o videoclipe, trocamos uma ideia e decidimos que precisávamos contar uma história; e aí pensamos fazer Mambo e Selena como continuidade um do outro”, explica Érica Pascoal, que assina a direção e direção de fotografia do vídeo com o selo Ganga Prod, uma produtora audiovisual formada só por mulheres.

Mambo é a história de uma artista que está tentando mostrar sua arte para o mundo e o mundo está recusando. De repente essa arte começa a ser aceita. Junto com a aceitação, um convite de volta pra casa: trago você de volta. O final dessa história a gente só vai conhecer em Selena, que deve ser lançado no próximo mês.

“As meninas da Ganga conseguiram captar exatamente a ideia da música e o que há por trás dela”, elogia a MC.

Após a sequência de videoclipes, Souto deixa de lançar músicas separadamente e se prepara para um passo importante na sua carreira: o lançamento do seu primeiro EP, que deve sair ainda em 2018.

 

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DE MINA PRA MINA

A produção do videoclipe de Mambo, e dos que estão por vir, é 100% feita por mulheres, que formam a Ganga Prod., que produz conteúdo para o Hip Hop feminino brasileiro.

Érica Pascoal, idealizadora do projeto, conta que a ideia surgiu quando elas perceberam que o rap nacional estava em pleno crescimento e a qualidade das produções estava em alto nível, porém isso só se via principalmente com o rap masculino. “Nesse momento, percebemos que havia pouco ou quase nada de investimento quando se trata de mulheres desse segmento musical”.

Em janeiro de 2018, Pascoal produziu os primeiros videoclipes com o grupo Rap Plus Size. Para a gravação, chamou outras mulheres do audiovisual, que hoje compõem a equipe fixa do selo.

A meta, ela conta, é difundir o Hip Hop nacional feito por mulheres através de conteúdo audiovisual de alta qualidade. “O que é retratado na letra pelas MCs tem um potencial muito grande se pensarmos no cenário político e econômico que vivemos atualmente.”, pontua.

Link do lançamento:

www.youtube.com/gangaprod

O curioso caso da geração que consome rap pelo Youtube, mas não vai em shows

No último dia 9 de março o lendário grupo de rap norte americano Bone Thugs N’ Harmony fizeram  show no Espaço Barra Funda. Puta evento não? Apesar de não estar em sua formação completa o grupo carrega um peso enorme dentro do Hip Hop. São 25 fucking anos de história! Os caras cantaram com Tupac! Foram apadrinhados pelo Eazy E, isso já um bom motivo para você ir no show, não? Tá Mariana e o preço? Mano tava 40 golpes! E ai? Economiza quatro “litrão” e vai lá prestigiar os caras. Adivinha o que aconteceu? O evento deu aquela leve “flopada” e a agência começou a liberar vip! Beleza, todo mundo gosta de Vip, mas um evento desses?

Mas os caras são velhos e a nova geração não curte e blá blá blá! Então me fala qual foi o último evento de rap que você foi prestigiar e pagou entrada? Onde estão os seguidores da Pineapple que enchem de visualizações os vídeos do canal e dos react?

A expressividade da internet não condiz com as pessoas que frequentam os eventos de rap. Seja ele qual for! Eu sinto falta de festivais como o Afropunk aqui no Brasil, mas fico pensando se um evento desse porte iria “vingar”. Já tivemos muitos artistas que cancelaram shows no Brasil (em São Paulo), por falta de público. Vocês lembram do Method Man e RedMan? Isso porque eu estou falando só de São Paulo, nem mencionei a falta de eventos de rap em outros estados.

Um dos eventos na cena que sofre com essa incoerência são as batalhas de mc. O organizador e apresentador do Circuito Paulista de Batalhas de Mc (CPBMC), Mamutti 011, comentou sobre esse fenômeno dentro das batalhas “O público das batalhas é exponencialmente maior na internet porque grande parte dele é menor de idade e mal pode sair de casa. Quem dirá para ir a eventos de rua, muitas vezes longe de suas casas, que acabam após as 22h”, explica Mamuti.

O mc também fala como as batalhas na internet acabaram viram um entretenimento, pois acabaram se popularizando por meio dos vídeos e os espectadores acabam se identificando com a faixa etária dos participantes.

“É uma geração muito mais conectada e que usa a internet de forma muito mais visceral… E muitas vezes não dá tanto valor pra “vida real”. Infelizmente. Como tudo na vida o crescimento das batalhas na web tem seu lado bom e seu lado ruim”, conclui o mc.

Hoje, podemos falar, que o maior evento de rap nacional em questão de público é o Duelo Nacional de Mc’s que acontece em Belo Horizonte. O evento gratuito reuniu mais de 30 mil pessoas na edição de 2017.

Sem contar os eventos de graffiti e breaking que são pouco “explorados” pela galera do Hip Hop. Nesses eventos você encontra as pessoas do meio! Eu vejo muita gente comentando, dando discurso e fazendo textão na internet sobre a cultura Hip hop e que abomina os modinhas. E por aí vai. Fala mal do trap. Fala que o boom bap já ta ultrapassado. É que no sul “os caras não sabem fazer rap”. É criticando Raffa Moreira. Mas e ai, já colou em um evento de rap e pagou um preço justo? Ou foi sem reclamar do preço? Já foi em uma rinha de Mc para ver como é a dinâmica? Já saiu do conforto do seu lar para ver um evento de Graffiti ou evento de breaking?

Os caras são artistas e vivem disso. Hoje você vê os caras pechinchando cada vez mais entrada desses eventos. “Aaah mas tem que ter evento de graça também né? Esses lotam” Porra mano, fortalece tua cena! Paga pra ir em show. Vai andar pela tua cidade e valorizar os mc’s, djs, grafiteiros e bboys/bgirls da tua cena.

Não adianta chorar porque o Tyler, The Creator não vem para o Lollapalooza se a cena nem é tão forte assim. Somos fortes em streaming, mas ainda não abrimos a carteira para ir em um show de rap ou ver um evento de dj.

Voltando para a opinião do Mamutti a respeito da idade dos fãs de rap hoje, pode soar como alerta para as agências. Hora de mudar esse eventos. Nos anos 2000 a “nossa geração” era fã de Charlie Brown, Detonautas, CPM 22 e afins. Os shows aconteciam durante o dia. Eram festivais e a cena era muito forte. Hoje em dia o funk consegue se organizar com seu público menor de idade. Por que estamos enfrentando essa dificuldade no rap?  Não adianta sonhar com festivais de rap e não ir nem no showzinho na esquina. 

A nossa cena de rap tá só na internet? Vamos nos movimentar ai?!

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Foto: Marcola – Festa Punga

 

Mude seus Planos lança o clipe da faixa “Gatilhos”

 O single antecede o lançamento do aguardado álbum de estréia da dupla

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Antecedendo o lançamento do álbum de estreia, o duo Mude seus Planos- formado por Plano B e Mud, ambos membros do coletivo Hó Mon Tchain, acaba de soltar o clipe da faixa “Gatilhos”.

Dirigido por Johnny Germano, o vídeo traz uma estética monocromática, crua e nebulosa, aliada as rimas ácidas e sagazes de Plano B e Mud acerca da temática Gatilhos, trazendo um turbilhão de possibilidades metafóricas e transitando entre os “gatilhos de ideias” e a nocividade dos gatilhos que foram e infelizmente ainda serão puxados.

Velhos conhecidos da cena, por conta dos dos elogiados álbuns do Hó Mon Tchain – “Ascensão”, de 2012, e “Assim que Nois Trabalha”, de 2016, Mud e Plano B estão com o álbum “Gatilhos de Brinquedo” já engatilhado para o mês de abril, contando com produção totalmente autoral do próprio produtor/Mc, Felipe Thiago Mud.

Álbuns que você precisa ouvir: It’s Dark and Hell Is Hot

Chegou o grande momento! Um dos álbuns mais polêmicos e aclamados dentro do estilo gangsta rap/ Hip Hop Hardcore. Estamos falando do clássico It’s Dark and Hell Is Hot que foi lançado no dia 19 de maio de 1998 e foi a estreia de Earl Simmons ou DMX!

O álbum que estreou em #1 na Billboard 200 surgiu em um momento chave na cena do rap. Ele veio após o Hip Hop ter perdido dois grandes ícones, Tupac e Big!

O disco foi bem recebido pela crítica. A revista Hip Hop The Source descreveu como “Uma obra capaz de englobar o apelo de uma das novas sensações do rap”.

DMX surgiu na cena cheio de ódio! Conhecido por sua voz áspera e suas imitações de latidos (é minha gente, se esse homem grita cmg eu fico chorando uns três dias), ele colocou toda essa energia em suas letras. It’s Dark and Hell Is Hot foi lançado pela Ruff Ryders Entertainment e a Def Jam Recordings. Com beats sombrios e letras extremamente violentas o álbum reflete a personalidade, nada fácil, de DMX.

Entre as faixas destaques estão os singles “, “Get at Me Dog”, “Stop Being Greedy”, “How’s It Goin’ Down” e “Ruff Ryders Anthem”.

A faixa Crime Story possui o mesmo sample do nosso clássico Diário de um Detendo. A música é Easin’ In do cantor Edwin Starr.

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Uma das faixas do álbum que gera bastante discussão é a “X-Is Coming”. Assustadora, a música começa com uma contagem semelhante a música do Freddy Krueger. Carregada de violência, a faixa levanta polêmicas em diversos meios, pois fala sobre assassinato e estupro. O próprio DMX tinha um “lifestyle” bem polêmico na época, mas podemos falar sobre sua biografia me outra hora. Voltando a música, que é muito utilizada para ilustrar post de “músicas machistas e agressivas”, eu tenho minhas ressalvas. Assim como um autor ou roteirista, uma rapper também conta uma história em suas músicas. Eles constroem narrativas ao longo de seu disco. Então, devemos consumir o álbum como se fosse um filme narrado.

Ouça aqui o álbum completo

 

 

 

Yannick lança o 1º clipe de 2018

Faixa ‘Também Conhecido Como Afro Samurai Remix’ ganha curta-metragem cheio de efeitos e participações especiais

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 O rapper paulistano Yannick Hara lança mais um vídeo de uma das faixas do EP Também Conhecido Como Afro Samurai. Desta vez, a faixa-título versão remix, última música do trabalho, ganhou um clipe cheio de efeitos e participações especiais.

 Gravado em estúdio, o vídeo apresenta os dançarinos Danilo Martins e Dartlita Double-Lock em performances intercaladas com a presença do próprio artista. O cenário alterna as cores azul, vermelha e branca, gerando uma sensação de drama e suspense, como sugere a letra.

 Na concepção da música, Yannick conta com a participação de Dieguito Reis (Vivendo do Ócio) e Petrus (OI Darth Bastard). O remix tem uma pegada trap, com uma roupagem eletrônica e mais pesada do que a original. A faixa apresenta, ainda, novas rimas, que lembram uma apresentação de Freestyle.

 O vídeo é o sexto de uma séria de oito. “Pretendo lançar clipe de todas as faixas do EP até o final de 2018”, explica Yannick. O trabalho é totalmente inspirado no mangá e anime Afro Samurai, cujo o enredo narra a saga de um samurai negro chamado Afro que busca vingar a morte do pai, assinado por Justice.