Ouça o single de estreia de Mud e Plano B em seu novo projeto

Com uma boa química para desenvolver músicas os mc’s Mud e Plano B resolveram fazer um projeto fora do coletivo Hó Mon Tchain, na qual eles fazem parte. Com isso nasceu o primeiro single desse trampo, “Hattori Hanzo”.

O projeto irá se chamar Mud+Plano B = MUDe seus PLANOs e ano que vem já tem previsão de lançamento de álbum!

“A ideia do som partiu de uma brisa minha num momento de ego puro falando que minhas batidas era como espada Hanzo então só quem é digno poderia cantar em cima.  O (mc) Plano ficou me chapando e algumas semanas depois me veio com a ideia do som, meio que a gente ta insinuando que ‘estamos afiados e poucas ideias tipo as espada Hanzo de kill bill’.”, explica Mud.

O Hó Mon Tchain é um coletivo de hip-hop fundado em meados de 2009 na zona leste de São Paulo, também são conhecidos como “HMT”. O grupo já vem conquistando seu espaço através de um trabalho criativo, independente e totalmente autoral. Composto por seis integrantes, o grupo traz na bagagem dois álbuns: Ascensão e Assim Que Nóis Trabalha. O último trabalho do grupo foi o cypher “Hora Extra”.

 

A geração que cresceu ouvindo “Diário de um Detento”

“São Paulo, dia 1º de outubro de 1992, 8h da manhã”

Se não vier um sininho sinistro na sua cabeça e você não souber completar a próxima frase volte pelo menos uns 20 anos no rap nacional.

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Posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que essa é uma das letras mais geniais da música brasileira. Além de ser uma denúncia de um dos episódios mais sangrentos do sistema carcerário, que mesmo após 25 anos os responsáveis seguem impune, ela expõe em alto e bom som (papel fundamental do rap) a realidade. Geralmente quando alguém me pede alguma sugestão de rap nacional da velha escola eu sempre indico Diário de um Detento.

Todo dia 2 de outubro, desde que descobri essa música, é um dia de reflexão. Depois que comecei a ler mais sobre o massacre e ouvir outras histórias, a cada ano meu acervo de informações sobre o Carandiru fica maior. Gosto de pensar que cada jornalista tem um “caso especial” com algum evento na história brasileira. O meu foi o 2 de outubro de 1992. Por escrever sobre rap e estar imersa nessa cultura de diferentes formas a clássica música dos Racionais Mc’s cumprem o papel de dar voz a todos os excluídos e presidiários estão inseridos nessa conta.

Foram 111 mortos (pelas contas “oficiais”), esse número ecoa na minha cabeça toda vez que eu leio qualquer matéria ou notícia sobre o assunto. Me incomoda tanto quanto aquele beat constante da música. Me incomoda da mesma forma de saber que um som de 8 minutos não tem refrão e é uma narrativa de um cotidiano. Desde que comecei a ouvir a música a cada ano eu entendo ou descubro o significado de uma linha diferente.

O que incomoda é saber que diante dessa barbárie as chacinas não diminuíram e a impunidade ainda se mantém. Que o pensamento das pessoas ainda continua o mesmo “bandido bom é bandido morto”. Podemos dizer que o que teve início no Pavilhão 9 ainda ecoa. Não tivemos nenhuma lei ou mudança no sistema carcerário que tenha mudado significativamente, pelo contrário, estamos nadando contra a maré de países desenvolvidos para poder diminuir a maioridade penal.

O que Brown cantou diretamente do diário de Jocenir virou um mártir. Não sei se o que me levou para o jornalismo foi a vontade de mudar o mundo ou a vontade de denunciar tudo aquilo que eu cresci vendo. Não sou mc, mas hoje uso minhas palavras para fazer essa denúncia. Cresci ouvindo o álbum Sobrevivendo no Inferno e sei da importância que ele teve para minha formação como pessoa. Obrigada Racionais Mc’s! 

O Rap em Movimento reuniu o depoimentos que falam de como se sentiram ao ouvir esse som pela primeira vez e o que sentem ainda. São Jornalistas, Mc’s… pessoas comuns:

A primeira vez que ouvi Diário de um Detento eu tinha uns 8 a 9 anos. Com 10 pra 11 eu sabia a letra de trás pra frente. Mas eu não entendia o que ela significava.Quando eu tinha 11, quase 12 anos, fui ao cinema assistir ao lançamento do filme “Carandiru” e então tive aquele momento “mind-blow” em que tudo fazia sentido.A poesia contida nessa música começou a me incomodar. E toda vez que eu ouvia a música minha mente ficava cheia de imagens do filme. “Também em 2002 aconteceu na TV uma onda de “reportagens especiais” sobre o massacre, por conta dos 10 anos do mesmo. E as imagens se somavam na minha cabeça, me deixando cada vez mais perturbado ao ouvir o som.

Confesso que por alguns anos eu preferia nem ouvir a música… Quando eu tinha uns 15 eu peguei emprestado o livro “Estação Carandiru”, do Drauzio Varella, e nele me atentei mais aos relatos do cotidiano da cadeia e histórias dos personagens do que no fato do massacre em si. Isso me trouxe outra ótica da música. Passei a prestar mais atenção no que vinha entre Aqui estou mais um dia…. e “dois a dois considerados passaram a discutir”… e menos atenção ao final… E redescobri a poesia novamente de outra forma. Voltei a gostar da música. Parou de me incomodar tanto.

Foi uma música que, junto com outras do grupo Detentos do Rap, escancarou a realidade do sistema carcerário, que ainda é precária pra caralho, mas antes era tudo por baixo dos panos. Poderia ficar horas falando sobre as reflexões que essa poesia me trouxe…Mas quem vai acreditar no meu depoimento?” João Augusto a.k.a Mamutti 011, Mc

“O banco de trás de um chevette tubarão. Qualquer data entre fim de 1999 e primeira metade de 2000. Foi assim a primeira vez que ouvi Racionais e, coincidência ou não, Diário de um Detento. O namorado da minha tia sempre escolhia com muita calma os CDs que colocava perto da gente, coisa leve, mas não sei como nesse dia acabou caindo pro rap. Foi impressionante. Aquilo ficou girando na minha cabeça por muito tempo e eu passei dias com a música entalada na garganta, ou pelo menos os recortes dela que eu lembrava. Segui escutando, um pouco mais velho e com a feliz chegada da internet banda larga em 05/06, mas a verdadeira mudança de perspectiva veio pra mim no fim de 2012, quando mudei pra Zona Norte.

Passar pela sombra do Carandiru todos os dias, olhar o espaço enorme que costumava abrigar a casa de detenção no meio da cidade diariamente é sufocante. Se o papel da arte é transmitir vivência e sensações, é impossível pensar num exemplo que fez isso tão bem quanto Diário de um Detento. O desamparo, o medo, o fatídico fim, cada rima expõe o cotidiano e a loucura que os moradores do Carandiru viveram. Dá pra escutar uma, duas, dez, cem ou mil vezes. O impacto permanece. A dor é viva. A gente não esquece. Não perdoa.” Pedro Catarino, Jornalista

Confira as outras matérias que fizemos em especial a esse álbum icônico:

20 anos de “Sobrevivendo no Inferno”

Rapaz Comum 

 

Tássia Reis apresenta a marca de roupas “XIU” com música e clipe inéditos

XIU! ” têm o intuito de promover o lançamento de sua marca de roupas que leva o mesmo nome!

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Foto: Gabryel Sampaio

“Escute o que vou lhe dizer, você pode até fingir que não vê. Mas onde ‘cê’ olhar eu vou estar. Eu vou estar, eu vou estar… Então, xiu!”. 

O trecho forte que inicia a nova canção de Tássia Reis já mostra ao que veio: dar voz e empoderamento às pessoas que são silenciadas pela sociedade, mas que resistem ao longo da história, contrariando os esforços de quem insiste em invisibilizá-las. “A ideia foi falar sobre ambição e o sentimento de querer mais do que é imposto pra quem é desfavorecido, e  acima de tudo, fala sobre como somos julgados quando transgredimos esse protocolo”, explica a cantora.

Produzida por Bruce Slim – mais conhecido como Slim Rimografia –, “XIU!” tem a mix e a master assinada por Luis Lopes e foi gravado no estúdio Flapc4, no centro de São Paulo. “Nossa parceria foi muito natural, essa batida foi a primeira que mostrei pra ela. Quando eu vi o esboço da faixa, fiquei fascinado por esse casamento que é bastante poético e melódico, mas não perde o lado contundente e crítico”, afirma.

O clipe gravado no Estúdio Lâmina (SP), traz a cantora vestindo peças ousadas e que enaltecem seu estilo. Trata-se de outro lançamento: sua marca de roupas própria. Também intitulada como “XIU! ”, ela nasce com 8 looks, a princípio, que unem o conforto e liberdade, sem abrir mão da lacração e do close. “Eu quis fazer uma roupa que eu gostaria de usar, assim como eu faço uma música que eu gostaria de ouvir”, completa a cantora.

A ideia é um sonho antigo e veio em 2012, juntamente com sua amiga Talita Freitas. Aos 20 anos, quando saiu de Jacareí, interior de São Paulo, para cursar Design de Moda na Capital, Tássia Reis nem podia imaginar como seria sua vida 5 anos depois.

 

Assista aqui: 

Pusha T vem para o Brasil na primeira edição do Maze Fest

Com outros importantes nomes como Jeff Staple e Shepard Fairey, primeira edição do festival reúne música, skate, arte, sneakers e talks em nove horas de evento na Audio Club

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A Maze, uma das maiores e mais conceituadas lojas de moda e acessórios streetwear do Brasil, anuncia a primeira edição do Maze Fest, evento que incentiva a interação entre jovens e criatividade e inspira através do universo da cultura urbana. O festival, que será realizado na Audio Club, no dia 18 de novembro, conta com atrações especiais como exposições, campeonato de skate, fotos e show do rapper americano Pusha T, colaborador de Kanye West e Pharrell Williams, que se apresenta pela primeira vez no Brasil.

O evento oferece palestras e workshops sobre o mercado brasileiro de streetwear, com destaque para os talks com Jeff Staple, fundador da Staple Design, agência criativa de comunicação visual com sede em Nova York.

O artista urbano contemporâneo, designer gráfico, ativista e ilustrador norte-americano Shepard Fairey assina exposição, prints e fotos inéditos no Brasil. Outro destaque do festival é campeonato de skate em formato inédito.

Uma pop up store da Maze com produtos e lançamento exclusivos, além de uma área arcade e food park para os frequentadores completam o evento. Os ingressos já estão à venda na Ticket360 e na bilheteria da Audio.

MAZE FEST @AUDIO CLUB
18 de novembro, das 14h às 23h.
Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca, SP
www.ticket360.com.br
Informações: Sac@audiosp.com.br
fone: 3862-8279

Poetas Ambulantes completam 5 anos de poesia no transporte coletivo

Novo repertório e espetáculo é apresentado no Sesc 24 de maio às quartas e quintas-feiras

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Foto Divulgação: Poetas Ambulantes

Sem palco e sem microfone, os Poetas Ambulantes realizam uma série de intervenções poéticas gratuitas às quartas e quintas-feiras no Sesc 24 de maio. Inspirados nos vendedores ambulantes que atuam nos transportes públicos, comercializando diferentes produtos, o grupo composto por seis poetas distribui poesias e celebra cinco anos de atuação na capital paulista com um novo espetáculo e repertório.  As apresentações começaram na quarta-feira e ocorrem também nesta quinta-feira (21), e nos dias 27 e 28 de setembro e 04 e 05 de outubro.

Apostando na informalidade e na interatividade, os poetas disparam os textos entre as pessoas, distribuem poesias impressas e sem roda e declamam versos que discutem sobre política, feminismo, amor, fé e humor e contam com a energia do público, que influencia o ritmo do sarau ambulante.

Sob a direção do poeta e ator Beto Belinatti o coletivo composto por Mel Duarte, Carol Peixoto, Jefferson Santana, Mari Staphanato e Thiago Peixoto traz textos autorais e de outros autores (clássicos e contemporâneos), explorando as possibilidades da linguagem poética, com uma nova roupagem para as apresentações, trabalhando repertórios reconstruídos e divididos em temas.

Com textos de Daniel Minchoni, Miró da Muribeca, Racionais, Adoniran Barbosa, Marcelino Freire, entre outros, além de autorais, o repertório Essepê traduz a cidade de São Paulo, com todos seus amores e desamores, reproduzindo o caos e as causas que vivem nela. Com Respeita as Minas o grupo propõe um momento de reflexão em torno do universo feminino, falando de feminismo e discutindo sobre machismo, com textos autorais e de outras autoras e autores, como Elisa Lucinda, Alice Ruiz, Anelis Assumpção, Itamar Assumpção, etc.

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Serviço
O quê:
 Poetas Ambulantes
Quando: 21, 27, 28 de setembro / 04 e 05 de outubro às 14h
Onde: Sesc 24 de maio
Endereço: R. 24 de Maio, 109 – República, São Paulo
Quanto: gratuito
Informações: https://www.facebook.com/PoetasAmbulantes/

Salcity – conheça o documentário que fala sobre a cena do rap em Salvador

O curta tem participações de Baco Exu do Blues, Cintia Savoli, Contenção 33, Vandal, entre outros artistas e produtores

 A produtora de conteúdo Marra lança o documentário “Salcity – Rap de Salvador 071”, produzido por Bruno Zambelli(BA), Carlos do Complexo(RJ), Douglas da Nóbrega(SP), Leandro Lima(BA) e Rodrigo Caetano(SP). Com grandes participações da nova e da antiga geração de artistas como Baco Exu do Blues, DoisAs, Contenção 33, Vandal, Cintia Savoli, Galf (Ugangue), Diego 157, Mobbiu (ex-Versu2), Dimak, Dj Leandro Vitrola e Opanijé. 

O filme fala como a conexão entre a guerra de facções que acontece no estado da Bahia, o racismo sistêmico e a falta de representatividade negra na política tornaram o rap de Salvador mais agressivo. Abordando temas que vão da falta de interesse dos admiradores do estilo musical, da desvalorização dos contratantes de shows e da falta de atenção da mídia até a produção da música “Sulicídio” de Baco e Diomedes. Que transformou a visão do futuro de muitas pessoas que estão na resistência faz muito tempo ali e provocando uma grande onda de xenofobia de opositores.

​O processo de produção contou só com o dinheiro da condução, o apoio de muitas pessoas e apenas uma semana de gravação. O principal intuito é deixar um registro para as gerações futuras.

Confira aqui o documentário completo:

Essa história começou assim:

Em setembro de 2016 Douglas da Nóbrega pegou o dinheiro que juntou com freelas, arrumou uma câmera emprestada e foi do Grajaú (SP) para Salvador (BA) com seu parceiro Leandro. Seu amigo apresentou Dimak, um mestre em graffiti e rap do hip hop de Salvador, que contou diversas histórias do começo do hip hop na cidade e do que estava rolando na cena atual. No momento Sulicídio causava uma grande repercussão e ainda nenhum rapper tinha respondido a música. Todos ficaram frustados que muita gente não entendia o que eles estavam querendo falar e os problemas que passavam lá. Então Leandro e Douglas resolveram documentar o que estava acontecendo no rap de Salvador naquele período com pontes feitas por Dimak.

 

Álbuns que você precisa ouvir : All Eyez on me

Chegou a hora de falar de um dos clássicos do 2pac. Vamos falar de All Eyez on Me! Lançado em 13 de fevereiro de 1996, All Eyez on Me é o quarto álbum de estúdio do rapper. Regado de clássicos é considerado um dos melhores lançamentos dos anos 1990 (apesar de eu achar o Ru still down mais pancada, mas isso rende outra resenha).

Vamos aos números do álbum: Primeiro álbum duplo da história do rap; Teve nove certificados de platina pela RIAA em 1998;Os singles “California Love” (HINO) e “How Do U Want It” ficaram em primeiro lugar em todas as paradas norte-americanas.

All Eyez on me foi o segundo álbum de 2pac a chegar nas paradas da Billboard (o primeiro foi Me against the world). Também é um dos álbuns mais vendidos de Pac.

Com toda certeza All Eyez on Me é o auge da carreira de Pac. Além dos singles saíram vários clássicos do álbum, “All Eyez on Me”,  “Of Amerikaz Most Wanted” e “Ambitionz Az a Ridah”.

O álbum tem participações lendárias de Outlawz, Snoop Dogg, George Clinton, Nate Dogg, House of Pain, Dr. Dre, Method Man e Redman.

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Início da era Death Row

Outro fato importante sobre esse álbum é que ele foi lançado pela Death Row Records! (Alô galera das teorias da conspiração) 2pac assinou com a gravadora após Suge Knight ter pago sua fiança. O rapper havia feito um acordo com o empresário, sua liberdade em troca de assinar com a Death Row. Ele chegou ao estúdio poucas horas depois de ser solto da prisão para começar a trabalhar nas 27 faixas.Tupac terminou o álbum em apenas duas semanas.

 

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Tupac e Suge Knight

Faixas destaque

Pac abre o álbum com a música “Ambitionz az a Ridah” onde fala sobre o tiroteio em uma gravadora em 1994, no qual ele levou cinco tiros. Com um beat sinistro e muito ódio nas rimas, Pac abre o disco descendo a letra em todos que o traíram de algum modo. O cara tinha acabado de sair da cadeia, eu não esperaria menos ódio que isso.

“That’s why they tried to set me up. Had bitch-ass niggas on my team, so indeed they wet me  up” (Tinha uns pilantras no meu time, e eles também foderam comigo)

Ele também associa o episódio do tiroteio com a acusação de abuso sexual que o levou para a prisão. Nesta mesma faixa ele fala que voltou reencarnado (e com várias paranoias).  

Outra faixa que merece bastante destaque é a California Love, com um sample  de nada mais nada menos que Zapp a faixa é um verdadeiro clássico e deveria ser um hino da Califórnia! Além do clipe ser gravado ao estilo de Mad Max. Dr. Dre que começa a música com a célebre frase; “Now let me welcome everybody to the Wild Wild West”

O álbum é uma mega produção de qualidade, com beats e samples marcantes além de participações mais do que especiais. All eyez on me é um clássico. Mais do que isso ele é um marco na carreira de Tupac. Existem muitas teorias sobre a morte de Tupac e uma delas está ligada ao CEO da Death Row, Suge Knight. O álbum começa a seguir uma linha sinistra em suas rimas e beeem mais carregado de ódio direcionado.

Diferente dos trabalhos anteriores de Pac esse marca ele carrega até seus últimos trabalhos e seu álbum póstumo que é o “Ru Still Down”.

Confira aqui o álbum completo:

https://www.youtube.com/watch?v=8AhInjNehks

Saiu a lista dos indicados para o VMA e Kendrick Lamar lidera lista!

Saiu a lista dos indicados para o VMA 2017 da MTV e Kendrick Lamar lidera lista de indicados.

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A MTV divulgou nesta terça feira a lista de indicados para o Video Music Awards 2017. Kendrick Lamar lidera a lista com oito menções.

Neste ano, a emissora excluiu as categorias com divisão de gênero, e não terá mais premiados a “melhor cantor” e “melhor cantora” – apenas “melhor artista”.Também foi incluída a categoria “melhor luta contra o sistema”.

A cerimônia do VMA 2017 acontece no dia 27 de agosto. Veja a lista completa abaixo:

Vídeo do ano

  • Alessia Cara, “Scars To Your Beautiful”
  • Bruno Mars, “24K Magic”
  • DJ Khaled feat. Rihanna and Bryson Tiller, “Wild Thoughts”
  • Kendrick Lamar, “Humble”
  • The Weeknd, “Reminder”

Artista do ano

  • Ariana Grande
  • Bruno Mars
  • Ed Sheeran
  • Kendrick Lamar
  • Lorde
  • The Weeknd

Melhor “luta contra o sistema”

  • Alessia Cara, “Scars To Your Beautiful”
  • Big Sean, “Light”
  • John Legend, “Surefire”
  • Logic feat. Damian Lemar Hudson, “Black SpiderMan”
  • Taboo feat. Shailene Woodley, “Stand Up / Stand N Rock #NoDAPL”
  • The Hamilton Mixtape, “Immigrants (We Get the Job Done)”

Melhor vídeo pop

  • Ed Sheeran, “Shape Of You”
  • Fifth Harmony feat. Gucci Mane, “Down”
  • Harry Styles, “Sign Of The Times”
  • Katy Perry feat. Skip Marley, “Chained To The Rhythm”
  • Miley Cyrus, “Malibu”
  • Shawn Mendes, “Treat You Better”

Melhor vídeo de hip hop

  • Big Sean, “Bounce Back”
  • Kendrick Lamar, “Humble”
  • Chance the Rapper, “Same Drugs”
  • DJ Khaled feat. Justin Bieber, Quavo, Chance the Rapper and Lil Wayne, “I’m The One”
  • D.R.A.M. feat. Lil Yachty, “Broccoli”
  • Kendrick Lamar, “Humble”
  • Migos feat. Lil Uzi Vert, “Bad & Boujee”

Melhor vídeo de rock

  • Coldplay, “A Head Full of Dreams”
  • Fall Out Boy, “Young And Menace”
  • Green Day, “Bang Bang”
  • Foo Fighters, “Run”
  • Twenty One Pilots, “Heavydirtysoul”

Melhor vídeo de dance music

  • Afrojack feat. Ty Dolla Sign, “Gone”
  • Calvin Harris, “My Way”
  • Kygo and Selena Gomez, “It Ain’t Me”
  • Major Lazer feat. Justin Bieber and Mo, “Cold Water”
  • Zedd and Alessia Cara, “Zedd”

Melhor colaboração

Calvin Harris feat. Pharrell, Katy Perry and Big Sean, “Feels”

  • Charlie Puth feat. Selena Gomez, “We Don’t Talk Anymore”
  • D.R.A.M. feat. Lil Yachty, “Broccoli”
  • DJ Khaled feat. Rihanna and Bryson Tiller, “Wild Thoughts”
  • The Chainsmokers feat. Halsey, “Closer”
  • Taylor Swift and Zayn, “I Don’t Wanna Live Forever”

Melhor artista novo

  • Julia Michaels
  • Khalid
  • Kodak Black
  • Noah Cyrus
  • SZA
  • Young M.A

Melhor direção

  • Alessia Cara, “Scars To Your Beautiful”
  • Bruno Mars, “24K Magic”
  • Katy Perry feat. Skip Marley, “Chained To The Rhythm”
  • Kendrick Lamar, “Humble”
  • The Weeknd, “Reminder”

Melhores efeitos visuais

  • A Tribe Called Quest, “Dis Generation”
  • Harry Styles, “Sign Of The Times”
  • Katy Perry feat. Skip Marley, “Chained To The Rhythm”
  • Kendrick Lamar, “Humble”
  • Kylie feat. Lil Yachty, “iSpy”

Melhor direção de arte

  • Bruno Mars, “24K Magic”
  • DJ Khaled feat. Rihanna and Bryson Tiller, “Wild Thoughts”
  • Katy Perry feat. Migos, “Bon Appetit”
  • Kendrick Lamar, “Humble”
  • The Weeknd, “Reminder”

Melhor edição

  • Future, “Mask Off”
  • Lorde, “Green Light”
  • The Chainsmokers feat. Halsey, “Closer”
  • The Weeknd, “Reminder”
  • Young Thug, “Wyclef Jean”

Melhor fotografia

  • DJ Shadow feat. Run The Jewels, “Nobody Speak”
  • Ed Sheeran, “Castle On The Hill”
  • Halsey, “Now Or Never”
  • Imagine Dragons, “Thunder”
  • Kendric Lamar, “Humble”

Melhor coreografia

  • Ariana Grande feat. Nicki Minaj, “Side To Side”
  • Fifth Harmony feat. Gucci Mane, “Down”
  • Kanye West, “Fade”
  • Kendrick Lamar, “Humble”
  • Sia, “The Greatest”

Conheça o BoomTrap!

Uma das discussões que mais movimentam rodas de conversas dentro do rap é a do Trap e do Boombap. Há pessoas que se dividem e abdicam de ouvir um dos estilos.  Existem alguns artistas que utilizam dos dois estilos. É uma discussão que rende bastante assunto. Encontramos um artista que fez a junção dos dois estilos e saiu o Boomtrap.

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Lucas Mugnae, mais conhecido como Branko, junto com os produtores do selo Beat House, Paulo Junior e Nixon, foram os responsáveis por essa junção. “Eles me convidaram para ser o primeiro Mc a trabalhar com os dois nesse som que seria tanto um primeiro passo para eles como produção da Beat House quanto para mim como carreira solo”, explica Branko.

A ideia central era de ter feito uma releitura da música “tale 2 cities” do rapper americano J Cole, mas após uma semana trabalhando nesse som Coruja Bc1 havia lançando um som em cima do mesmo beat. “Aí eu não sabia o que fazer, pois tinha o som, tinha desenhado uma métrica em cima do instrumental, a música ou era naquele beat ou não era em nenhum, conversei com o Paulo e decidimos sentar e pensar o que faríamos para conseguir chegar ao mesmo nível tanto do som do próprio Coruja quanto a produção do J. Cole”, nos conta o Mc.

“Decididos a gravar, chegamos no estúdio que fica na própria casa do Paulo e iniciamos os trabalhos, até que o Nixon Silva também apareceu como um auxílio para direção de gravação e também para arranjar algumas coisas no som se fosse preciso, depois do som já gravado ele (Nixon) perguntou se não seria interessante ter a quebra de batida no momento onde tanto uma vertente quanto outra é citada no som ‘O problema não está no boombap ou trap e sim nas rimas que tu faz’, e foi ai então que os dois começaram a mexer e fizeram aquilo”.

O resultado ficou de altíssima qualidade e com uma letra pesadíssima. Você pode conferir aqui:

Branko afirma ser do Boombap sem dúvidas, mas curte sim um Trap e reconhece o espaço que ele vem dando para produtores e Mc’s. “Chapo em um 808, porém um sample fatiado do Dj Premier ou uma caixa mais suja do Dilla ganham meu coração. ”

O Mc ainda afirma que quem vem do boombap consegue fazer trap, mas quem vem do trap nem sempre se dá muito bem com o boombap e ainda explica o porquê, “Talvez porque o boombap seja a forma mais pura da música e do ritmo em si. Aquela marcação de tempo 4×4 que pode ter efeito tanto num show lotado quanto em uma roda de freestyle. O trap vem crescendo cada vez mais, porém ele é uma vertente e o boombap é a raíz de tudo”.

Branko começou no rap em 2011 por meio de batalhas de Mc’s que acontecem no centro de Guarulhos, região Metropolitana de São Paulo, ficou no circuito de batalhas até o final de 2014. A partir daí começou a investir em suas composições. Já participou da Liga Nocaute, Batalha do Sta Cruz e em eventos de freestyle. Trabalhou ao lado de Marcelo Gugu por meio do projeto Infinity Class, que levava para as escolas, centros culturais e palestras as batalhas de Mc’s.

 

Love songs Internacionais

Quem não gosta de uma baladinha ‘black’ para dançar juntinho. O Rap em Movimento fez uma seleção pesadíssima de love songs, procuramos sair do clichê e trazer umas novidades. Segura que é para machucar o coração.

 1 – Ain’t Nobody – Faith Evans

Quer falar de amor? Se liga na tia Faith Evans. Um R&B direto dos anos 1990 para você se apaixonar de vez. Essa música faz parte do álbum Faith de 1995, época em que ela estava in love com o BIG. Confere ai:

2 – Special Affair – The Internet

Só de ouvir a introdução já arrepia tudo. Uma das minhas favoritas do The Internet (um grupo que vale a pena ouvir)

3 – Get You – Daniel Caesar ft Kali Uchis

Essa é para mexer forte na emoção hein. Declaração de amor. Daniel Caesar é um canadense de apenas 22 anos que tem esse vozeirão da porra que está chegando forte na cena do R&B. Enjoy

4 – Just Friends (Sunny) – Musiq

Vocês acharam mesmo que não teria Musiq Soulchild nessa lista? Essa música é para a fase da conquista, quando começa aquela amizade colorida.

5 – Body – Syd

Essa é para dar aquela sarrada. Olha como a Syd vem nesse som… <3

6 – Let me Love you – Mario

Tinha que exaltar esse hino!! Essa é aquela música de quando toca todo mundo sabe a letra

7 – 21 Questions – 50 Cent ft Nate Dogg

Que música amigos. Que música! Quem disse que 50 cent não sabe fazer love song?

8 – Love on top- Beyonce

Amém Beyonce!

9 – My boo – Usher ft. Alicia Keys

Essa é aquela música de quem está claramente em cima do muro ou de quem viu que perdeu o crush e torce para voltar. Este com certeza tem aquele selo: Que Hino!

10 – Love Never Felt So Good – Michael Jackson, Justin Timberlake

Essa música lindíssima do Justin Timberlake com o Michael Jackson faz parte de um trabalho póstumo de Michael. Se podemos eleger aquela música que só de escutar da vontade de se apaixonar, com certeza é essa.

 

E se você não tem ninguém ou ta na sofrência não se preocupe. Vamos fazer aquela playlist para você ir dormir chorando (zueira). Aquela playlist para você não precisar ouvir sertanejo e chorar ao som de uns bons beats.